Milhares de brasileiros buscam montar o seu próprio negócio.

 

 

Ser dono do próprio negócio é um dos principais sonhos dos brasileiros. Segundo informações do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa (Sebrae/Bahia), em 2013, o empreendedorismo por oportunidade atingiu o maior índice com 71%, provando que cada vez mais, os brasileiros têm pensado e planejado a independência financeira. Segundo análise do Sebrae, a Bahia tem futuro positivo no setor e as empresas tem apresentado avanço na sobrevivência, o que pode representar mais geração de emprego, renda e crescimento da economia local.
A reforma do Supersimples (sistema de tributação diferenciado para as micro e pequenas empresas que unifica oito impostos em um único boleto e reduz, em média, em 40% a carga tributária) é apontada como uma das maiores motivações para o novo empreendedor. Aprovado no último dia 7 de agosto, a Lei Complementar 147/2014 (PLC 60/14), originada do PLP (Projeto de Lei Complementar) 221/12, estende benefícios para 140 novas categorias, sendo que as regras começam a valer a partir de 1º de janeiro de 2015 e devem alcançar mais de 450 mil empreendimentos.
Atualmente são contabilizados 8.3 milhões de optantes pelo Supersimples, sendo que 545.256 estão na Bahia. “Essa reforma promete aquecer o empreendedorismo baiano, pois oferece benefícios a pequena empresa, simplificando reduzindo impostos. Sem dúvidas será um grande atrativo para os baianos e a Bahia será muito beneficiada”, garantiu Fabrício Barreto, analista do Sebrae/Bahia.
Com o atual quadro da economia brasileira, temos cerca de mais de 40 milhões de consumidores da nova classe média; aumento do poder aquisitivo gera demanda para produtos e serviços; além de termos cerca de 100 milhões de pessoas consumindo no país. Segundo informações do Sebrae, estes são os fatores básicos que motivam o crescimento do empreendedorismo e, consequentemente, a geração de emprego. Dados do Sebrae apontam que os pequenos negócios geram mais da metade dos empregos na Bahia. 52,6% dos empregos formais, de acordo com o anuário de trabalho de 2012. 
Quando o assunto é escolher o segmento a ser trabalhado, o comércio ainda impera com 59,3%. Em seguida vem o segmento de serviços 28,1%, sendo que os centros de belezas e academias têm apresentado maior crescimento, indústrias 8,1% e construção civil 4.6%. De acordo com Fabrício Barreto, atualmente, a sobrevivência das empresas depende, principalmente, da capacidade de inovação do microempresário. “Tivemos um grande avanço na sobrevivência, mas alertamos através de treinamento e consultoria que o diferencial é investir em tecnologia e inovação. A inovação pode ser numa fachada bem elaborada, redução de custos, boas práticas e uma boa marca. De qualquer ainda é necessário ter planejamento e metas”, explicou.
Segundo Fabrício Barreto, o empreendedorismo tornou-se uma realidade para os baianos. “Hoje em dia isso faz parte da realidade das pessoas. A maioria quer abrir o próprio negócio, mas não só por necessidade e sim por opção. Há uma demanda de públicos e o segmento de serviço tem crescido muito para atender isso”, afirmou o analista. 
São considerados micro empreendedores individual os que têm receita bruta anual de até R$ 60 mil. Os que ultrapassam esse valor e atingem até R$ 360 mil são as microempresas. Já a pequena empresa ultrapassa este valor e pode atingir até 3,6 milhões por ano. 
Como suporte a quem pretende abrir uma empresa, o Sebrae atua com cursos, consultorias e trocas de experiências. Além disso, ele ajuda a mapear e desenvolver processos de trabalho, garante certificações do ISO; proporciona subsídio de até 90% para inovação e atendimento das necessidades da empresa.
fonte: http://www.tribunadabahia.com.br/2014/10/21/milhares-de-brasileiros-buscam-montar-seu-proprio-negocio

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