O poder das ideias aliado aos negócios

Curiosidade, determinação e paixão. Esta é a receita da jovem Bel Pesce, fundadora da FazINOVA, para quem deseja combinar empreendedorismo e inovação.


Michele Aisenberg / DCI
Bel Pesce: combinação ideal envolve empreendeorismo e inovação
Bel Pesce: combinação ideal envolve empreendedorismo e inovação

SÃO PAULO -  Curiosidade, determinação e paixão. Esta é a receita da jovem Bel Pesce, fundadora da FazINOVA, para quem deseja combinar empreendedorismo e inovação. Após se formar em Engenharia Elétrica, Ciências da Computação, Administração, Economia e Matemática pelo Massachussets Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos,  e trabalhar em gigantes como Microsoft, Google e Deutsche Bank, ela voltou ao Brasil para cumprir uma missão: inovar por meio de suas atitudes. "Meu sonho é tocar positivamente um bilhão de pessoas durante a minha vida", disse, durante palestra na conferência da Anpei.
Um dos caminhos encontrados por Bel para conquistar o objetivo é usar seu espírito empreendedor e inovador no segmento de educação. "Quero democratizar conteúdo e disseminar conhecimento pelo país", explica. Com essa visão, ela criou a FazInova para oferecer conteúdo on-line gratuito e cursos presenciais. Além disso, a empresa realiza eventos, palestras e organiza viagens capazes de guiar as pessoas na descoberta de seus talentos. "As ações também permitem que os empreendedores criem laços e trabalhem juntos para melhorar o país", acrescenta.
Enquanto o idealismo da jovem Bel inspira novos negócios, os projetos de inovação trazem resultados concretos para os empreendedores que assumiram o desafio de transformar seus negócios. A receita de sucesso inclui lançamento de produtos, conexão com clientes e, é claro, aumento no faturamento. Joyce Uliana Rosa da Silva, dirigente da Socio Tec, especializada em tecnologia para a indústria têxtil, orgulha-se do fato de seu negócio ser o único no Brasil a oferecer tecnologia inovadora para máquinas de costura. "Os projetos garantiram crescimento de 85% no último ano", destaca.
Para ela, a participação intensiva de todos os funcionários é fundamental para criar um banco de ideias. Na Socio Tec, todos têm conhecimento sobre os negócios e podem colaborar no processo de inovação. "Mesmo que a ideia não se aplique naquele momento, ela deve ser anotada. No futuro pode ser útil", aconselha.
Treinar os funcionários para que todos saibam exatamente o que a empresa faz foi estratégia seguida também por Giulliano Formagio, da Protect Confecções. "Trabalhamos com equipamentos de proteção individual (EPI) para o agronegócio e, partiu dos nossos colaboradores, a ideia de darmos treinamento para explicar o que fazemos e o mercado no qual atuamos", comenta Formagio.
Ele explica que os projetos de inovação estão ligados aos planos de crescimento da empresa. "Do total da força de trabalho agrícola - estimada em 4,5 milhões de pessoas - apenas um terço utiliza equipamentos para se protegerem em processos como a aplicação de defensivos agrícolas", afirma o executivo. Diante do potencial, a Protect investe em novos materiais (como tecidos com nanotecnologia) e maquinário. Entre as aquisições, Formagio destaca uma máquina de corte que ampliou em 10% o aproveitamento dos tecidos. "Parece pouco, mas é um ganho incrível na margem de lucro", diz.
Na Feitiços Aromáticos, especializada em cosméticos, a diversificação é que comanda os projetos de inovação. A sócia Raquel Viana da Silva apostou no atendimento a nichos de mercado para estabelecer a marca. Criou linhas para relaxamento, banho e casa, produtos sensuais e místicos. "A especialização é importante para manter a qualidade, conquistar clientes e destaque no segmento." Entre as estratégias para inovar, ela diz ouvir seus consumidores durante a criação e testes das novidades. "O retorno nas vendas é o melhor indicador de sucesso da inovação", comenta Raquel. Para ampliar o portfólio, ela criou a marca Aromas do Brasil para vender em lojas de presentes. "Foi a forma que encontramos para aproveitar o marketing da Copa do Mundo."
FONTE: http://www.dci.com.br/especial/o-poder-das-ideias-aliado-aos-negocios-id394075.html

O futuro das franquias brasileiras está nas cidades pequenas e no exterior

Em discussão durante evento da ABF, franqueadores ressaltam os fatores que levam à expansão do setor


Congresso Internacional de Franchising ABF discute rumos do setor (Foto: Divulgacão)







O futuro do mercado de franquias é a expansão para o interior do Brasil e para grandes cidades de outros países. Essa foi a conclusão da mesa que discutiu o panorama das redes brasileiras durante o 1º Congresso Internacional de Franchising ABF, realizado nesta quinta-feira (24/4) em São Paulo. 
Participaram da mesa Mário Chady, do Grupo Trigo, Eloi de Oliveira, da Flytour, Caito Maia, da Chilli Beans, e Jae Ho Lee, do Grupo Ornatus. Para os empreendedores, o mercado brasileiro ganhou milhões de novos consumidores – e grande parte deles está nas cidades pequenas, com dezenas de milhares de habitantes. As franquias devem se preparar para atender a esse público, carente dos produtos e serviços que são oferecidos apenas em grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro.
A Chilli Beans é uma das redes que já explora o interior do país. Segundo Maia, o fundador da marca, as franquias do Acre, por exemplo, têm até indígenas como clientes.
As cidades do interior não têm apenas novos consumidores como atrativo. De acordo com os franqueadores, os custos de aluguel são menores, e o turnover costuma ser baixo – não há tanta oferta de trabalho como nas capitais. Se a franquia tem um bom ritmo de vendas, em nove meses o franqueado consegue ter o dinheiro investido de volta.
A maioria das franquias brasileiras, afirma Oliveira, da Flytour, deveria buscar oportunidades no exterior. Os atrativos são muitos: os custos para abrir uma unidade são menores, e o público tem interesse em produtos e serviços criados no Brasil.
“Os shoppings americanos, por exemplo, ajudam na contratação de mão de obra e até encontram um local adequado para cada tipo de negócio”, diz Maia, que abriu lojas da Chilli Beans nos Estados Unidos.
Os franqueadores, no entanto, alertam que a internacionalização, apesar de atraente, exige estudo e cautela. “É preciso também encontrar alguém no exterior que se apaixone pela marca e pela cultura da rede”, afirma Chady, do Grupo Trigo.
Comunicação
Mas, antes de pensar em expansão, as redes precisam melhorar os processos de gestão, principalmente o de comunicação.
Para os franqueadores, grande parte das redes brasileiras sofre com a falta de diálogo com os franqueados. “Quando isso acontece, é um desastre. A franquia perde clientes e a capacidade de expandir”, diz Lee, do Grupo Ornatus.
Chady, do Grupo Trigo, afirma que as franquias, independentemente do tamanho e do tempo de mercado, devem sempre ter alguém que estude e mude o processo de comunicação com os franqueados.
“Há pouco tempo, eu fazia reuniões para ‘passar as melhores práticas’, e as salas ficavam vazias”, diz. “Quando eu mudei a reunião para ‘escutar as melhores práticas’, os franqueados sempre compareciam.”
Segundo Maia, a falta de comunicação pode acabar com uma marca. Por causa dessa preocupação, ele pega um jatinho em algumas épocas do ano para conhecer as lojas que estão em cidades distantes. “Faço questão de ir a cerca de 250 lojas por ano. Em cada uma delas, converso com o franqueado, os funcionários e os clientes. Se há problemas, resolvemos na hora”, diz.
Existe uma razão para o temor: um franqueado insatisfeito pode causar problemas. E a rede, em vez de ganhar lojas, perde algumas. Ou seja, uma tragédia para um setor que discute sua expansão.
FONTE: http://revistapegn.globo.com/Franquias/noticia/2014/04/o-futuro-das-franquias-brasileiras-esta-nas-cidades-pequenas-e-no-exterior.html

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Franquias duram mais que novas empresas

Uma pesquisa realizada pelo SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) aponta que enquanto 80% das micro e pequenas empresas fecham as portas nos cincos primeiros anos. No mercado de franquias o percentual é de 15%.


Uma pesquisa realizada pelo SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) aponta que enquanto 80% das micro e pequenas empresas fecham as portas nos cincos primeiros anos. No mercado de franquias o percentual é de 15%. Ainda, no primeiro ano, a perspectiva de fechamento é de 30% para novos empreendimentos - 10 vezes mais aos fechamentos de franquia.
Um dos principais motivos dessa estatística é o fato de que a franchising oferece um sistema estruturado, fundado em experiência adquirida em anos de trabalho. Na verdade, a ideia em transformar o empreendimento em franquia está no objetivo de querer ampliar e expandir negócio. Isso quer dizer que o empreendedor só terá interesse em realmente ampliar sua empresa quando houver uma solidez estrutural e financeira.
Diante disso, quem tem a ganhar é o interessado em adquirir a franquia. Além da vantagem de possuir uma empresa com solidez no mercado e vida útil superior a um empreendimento novo, o franqueado possui uma retaguarda munida de sistemas de recursos humanos, gestão financeira e marketing.
No entanto, fechar um contrato de franquia é algo que requer sintonia entre franqueado e franqueador. Para entender isso, há duas perguntas fundamentais que o interessado em comprar a franquia deve fazer: Identifico-me com essa área de atuação? Tenho perfil de empreendedor?
Por outro lado, o franqueador não deve generalizar a busca por novos sócios. “As marcas mais consolidadas falam mais não do que sim. É preciso estudar a região que um possível franqueado quer atuar e se tem realmente capacidade financeira. Na ansiedade de querer abrir algo, a franquia pode quebrar por não ter fôlego para enfrentar uma crise. Sem dúvida, avaliações criteriosas são fundamentais. Sem planejamento, até banco fecha”, exemplifica Denis Santini, sócio-fundador da MD Comunicação. Se essas questões estiverem em sintonia, há uma possibilidade imensa da franquia ser um sucesso. 
FONTE: http://www.contabeis.com.br/artigos/1724/franquias-duram-mais-que-novas-empresas/

E-Commerce

5 perguntas antes de investir em um negócio que está na moda

Especialistaslistam as dicas para que empreendedores aprendam a identificar o que é realmente tendência

 - Portal EXAME

Divulgação/Los Paleteros
Paletas da franquia Los Paleteros














São Paulo – Lojas especializadas em frozen yogurt, brigadeiros e paletas mexicanas. Esses são apenas alguns exemplos de negócios que chamaram a atenção de muitosempreendedores fazendo surgir várias empresas do mesmo segmento. Na empolgação, muitos não identificam o risco de a tendência ser apenas um modismo, o que exige cuidado redobrado para se manter no mercado. 
Para Cynthia Serva, coordenadora do Centro de Empreendedorismo do Insper, desbravar novos mercados, criar novos hábitos e ter um caráter inovador são algumas características presentes nas tendências de mercado.
Marcelo Sinelli, consultor do Sebrae-SP, afirma que são poucos empreendedores que realmente faturam com um "produto ou serviço-tendência". “Se todo mundo deseja entrar no mercado porque a demanda é grande, acaba que os preços não podem ser altos e as margens de lucro, também não”, explica.
“Quando tem uma grande quantidade de empresas abrindo no mesmo segmento ao mesmo tempo, todo mundo acha que o seu negócio vai ser o mais inovador. É essencial pensar em algum diferencial”, afirma Felipe Wasserman, professor da ESPM. Veja outros cuidados apontados pelos especialistas.
1. Você tem fornecedor?
Uma empresa, independente do seu porte, não pode depender somente de um fornecedor, pois acaba ficando sem poder de negociação de preços e prazos. Wasserman explica que se você produz o seu próprio produto também é imprescindível calcular se a sua capacidade de produção é suficiente para manter o negócio.
“Se você fica nas mãos do fornecedor não existe negociação. Você pode correr riscos de encolher a margem de lucro da sua empresa e isso tem um limite”, afirma Sinelli.
2. Quem são os seus clientes?
Se o seu produto ou serviço atende somente uma pequena parcela de consumidores, é preciso cuidado para que o faturamento não seja comprometido. “Qual é o potencial de lucratividade? Tem que ficar atento a algumas questões básicas, como tamanho do mercado. Existem dados que podem ser facilmente encontrados na internet”, ensina Cynthia. “Você não pode ficar dependente de um cliente, caso contrário você pode quebrar”, diz Sinelli.
3. É fácil de copiar?
Se você teve a mesma ideia de abrir um negócio em um nicho de mercado em alta, outros empreendedores terão também. “Se qualquer um faz o que você faz, a concorrência vai ser muito grande e você não vai ser tão diferente assim. Além disso, com uma oferta muito grande, os preços cobrados tendem a cair”, explica Sinelli.
Uma maneira de se antecipar nas tendências é acompanhar os passos dos principais concorrentes. “Verificar quais ações ou insights podem ser aplicados no meu empreendimento e quais são as ameaças futuras que podem impactar também”, conta Cynthia.
4. Existe a ameaça dos substitutos?
Muitas vezes, o empreendedor aposta que o seu produto ou serviço é único. Entretanto, Sinelli afirma que ele deve se questionar se existem empresas que podem vir a fazer a mesma coisa, melhor e mais barato. “O cliente também pode buscar uma solução diferente, como os produtos substitutos. O empreendedor não pode seguir sempre com o mesmo plano que tinha feito sem se adaptar”, conta.
5. O produto agrada o consumidor brasileiro?
No caso de uma tendência inspirada do exterior, antes de investir todo o seu capital para abrir o negócio no Brasil é preciso verificar se são precisos ajustes para agradar os potenciais consumidores. “Algumas características precisam ser adaptadas e, às vezes, não dá para você copiar determinados mercados. A gente tem algumas limitações de ordem legal e econômica. Ao trazer uma ideia, você tem que explorar e entender como o público potencial aceita essa ideia”, detalha Cynthia.
“O que lá fora pode ser uma coisa muito boa, aqui pode ser uma coisa diferente e não é certeza de que dará certo”, resume Sinelli. 
FONTE: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/5-perguntas-antes-de-investir-em-um-negocio-da-moda?page=1


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Microfranquias crescem 31% em 2013

A Associação de Franchising informa que o setor teve faturamento de R$ 5,9 bilhões no ano passado
Por Anderson Oliveira

O setor de microfranquias, que são aquelas que têm investimento total inferior ou igual a R$ 80 mil, cresceu 31% em 2013, na comparação com o ano anterior. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o faturamento do segmento no ano foi de R$ 5,9 bilhões. O crescimento se deve ao maior número de empresas abertas em 2013, que totalizou 17.197 unidades espalhadas pelo Brasil. Com baixo investimento inicial, a microfranquia se tornou uma alternativa de negócio, uma vez que tem garantias que o empreendimento próprio não tem. 

As microfranquias se diferenciam das franquias por conta do baixo investimento necessário para sua instalação. Atualmente, a ABF estabelece que a microfranquia tem investimento máximo de R$ 80 mil. Devido ao menor custo, segundo Maurício Hiromi Matsumoto, consultor de negócios do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), este tipo de negócio tem crescido nos últimos tempos. No entanto, ele alerta, as microfranquias requerem a mesma atenção por parte dos empreendedores. "É preciso verificar se está disposto a seguir regras, pois a franquia tem um modelo pronto", explica Matsumoto. Assim, o investidor precisa conhecer a Lei 8.955, de 1994, a Lei do Franchising, que trata dos direitos e obrigações na relação entre franqueado e franqueador, orienta ele. 

Além destes cuidados, o consultor do Sebrae observa que, mesmo que a franquia já tenha um plano de negócios pronto, é importante que o interessado pesquise antes de fazer o investimento. "Como todo negócio, deve-se pesquisar quem é o franqueador, se ele tem estrutura suficiente para dar suporte ao negócio", diz, acrescentando que o padrão é que o franqueador ofereça todo o know-how necessário. Matsumoto destaca que não é por ser franquia que o investimento está garantido. "É bom que o empresário se planeje, e o Sebrae dá esse suporte", acrescenta. 

O consultor de negócios também acredita que um ponto importante na escolha do melhor negócio é a opção por um setor com o qual o investidor tenha afinidade. "Assim como as outras franquias, exige-se que o franqueado tenha afinidade com o negócio e experiência", conclui. 

Afinidade 

A afinidade com o negócio foi o que levou o casal Antonio Carlos Crepaldi e Mariza Crepaldi a optar por uma franquia do setor de seguros, a Seguralta. Ela trabalhava há 17 anos em uma corretora quando teve o segundo filho e decidiu sair da empresa. Aproveitou a experiência do marido, que atua no setor financeiro, e procurou por uma franquia que atendesse à sua necessidade. "Achei interessante (a franquia de seguros) por causa da experiência que já tinha", explica ela. 

A empresa tem quatro anos e, segundo Mariza, foi um bom investimento. A franqueadora contribuiu com treinamentos, o que deu maior tranquilidade. "No começo, é difícil, porque tem que arregaçar as mangas para entrar no mercado", diz, destacando que o "boca a boca" foi fundamental. "Porque a concorrência no setor é grande", comenta. Ainda hoje a franqueadora oferece suporte para a empresa, acrescenta a empreendedora. "São treinamentos on-line, apoio do pessoal que cuida de sinistros e apoio de marketing", finaliza.

Fonte: http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia/543224/microfranquias-crescem-31-em-2013


E-Commerce

Com baixo custo e lucro rápido, microfranquias se expandem pelo País


Investimento a partir de R$ 5.000 e risco pequeno são atrativos do setor, que subiu 29% em 2013
Luiz Betti, do R7

Fábio Giampani: sonho do próprio negócio obtido com microfranquiaArquivo Pessoal
Já pensou em dizer "adeus" para seu chefe e abrir o próprio negócio investindo apenas R$ 5.000? Com promessa de retorno rápido, risco pequeno e investimento baixo, as microfranquias estão caindo no gosto de quem busca ganhar a vida sem patrão.
Só no ano passado, o segmento (que agrupa franquias com investimento inicial entre R$ 5.000 e R$ 80 mil) cresceu 29% em número de lojas e 31% em faturamento, movimentando R$ 5,9 bilhões.
O resultado é quase o triplo do total obtido no ano anterior, segundo dados da ABF (Associação Brasileira de Franchising).
Foi de olho em sua independência profissional que o cientista da computação Fábio Giampani, de 34 anos, investiu R$ 9.000 para abrir uma unidade da seguradora Seguralta, em fevereiro de 2011.

— Eu sempre tive o sonho de ser dono do meu próprio negócio, mas os altos valores de investimento da maioria das franquias me impedia. Escolhi o ramo de seguros pois já tinha trabalhado na área vendendo previdência privada.
Fábio comenta que a maior dificuldade inicial foi conquistar clientes, uma vez que sua cidade (Novo Horizonte, no interior de São Paulo) é pequena e já contava com outras seis corretoras.

Apesar disso, os lucros vieram já no fim do primeiro ano e, segundo ele, hoje a franquia já conta com 650 clientes e um faturamento bruto anual de R$ 700 mil — seu lucro líquido fica entre 10% e 15%.
Desvantagem no negócio? Fábio ainda não encontrou. 
Ana Paula: investimento de R$ 30 mil recuperado depois de três mesesArquivo Pessoal
— Eu só vejo vantagens, pois o investimento inicial é baixo e o ganho, alto. É claro que precisa se dedicar e ter paixão pelo que faz. Não adianta você investir numa franquia de venda se não gosta de se comunicar.
Mais nova no setor, a relações públicas Ana Paula Binotto, de 34 anos, largou o emprego como supervisora de vendas de medicamentos, no qual atuava havia 13 anos, para abrir a sua primeira franquia, em julho de 2013, da rede de limpeza e cuidados domésticos Maria Brasileira.

— Eu fui a uma feira de franchising em busca de algo diferente, inovador, e encontrei nela [microfranquia] uma oportunidade de mercado.

O investimento inicial de R$ 30 mil, gasto com taxa de franquia, uniforme, mobiliário, anúncio, capacitação da equipe, etc., foi recuperado em três meses, afirma Ana Paula, que hoje fatura R$ 30 mil (bruto) e R$ 9.000 (líquido).

— O único ponto negativo das microfranquias, que é seguir um mesmo padrão, apesar de cada lugar ter suas especificidades, também pode ser positivo, pois esse padrão traz uma credibilidade e estabilidade que a concorrência não tem.

Para o diretor de microfranquias da ABF, Edson Ramuth, a principal diferença — e maior vantagem — das microfranquias em relação aos outros tipos de franquias é mesmo o preço de investimento inicial. 

— Apesar de mais barata, as microfranquias exigem a mesma dedicação e capacitação técnica do franqueado. Por isso, não estimulamos que investidores adquiram microfranquias, mas pessoas que consigam trabalhar nelas.

Para 2014, Edson afirma que a tendência é que as microfranquias continuem crescendo em ritmo maior que as demais e repita o crescimento de cerca de 30%.
Fonte: http://noticias.r7.com/economia/com-baixo-custo-e-lucro-rapido-microfranquias-se-expandem-pelo-pais-14042014

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Que tipo de empreendedor é você?

Conheça os 16 tipos de donos de negócios e descubra em qual deles você se encaixa




Você acha que só existe um tipo de empreendedor? Pois saiba que os estudiosos criaram uma série de critérios para categorizar diferentes tipos de donos de negócios. Conheça aqui 16 modalidades diferentes, segundo um desses critérios.
• Sidepreneur - Aquele que mantém o emprego em paralelo com o seu negócio nascente. O empreendedor só pede demissão depois que tem certeza que sua empresa vai decolar. Muito comum no Brasil, como forma de reduzir os riscos.
• Solopreneur - Trata-se daquele one man show que não consegue delegar decisões e, por isso, tem dificuldades para crescer. Artesãos, consultores e artistas, entre outros, costumam se enquadrar nessa categoria.
• Copreneurs - Quando marido e mulher são sócios no negócio. A fórmula funciona quando o casal se dá muito bem e suas competências se complementam. Podem surgir problemas caso confundam vida familiar e profissional.
• Everypreneur - Só conduz pequenos negócios. É guiado pelas oportunidades e não se prende a uma área específica. Para ele, vale a pena tentar qualquer tipo de negócio, desde que seja lucrativo.
• Adventurepreneur - É viciado em aventuras. Onde outros vêem riscos, ele vê emoção. Embarca em negócios muito diferentes e gosta de sentir a adrenalina gerada por um novo desafio. Fica entediado quando a empresa fica estável.
 Socialpreneur - Envolve-se em projetos com causa, que tragam benefícios para a sociedade. Não espera remuneração: o que o motiva é o impacto que pode provocar com suas iniciativas.
• Ecopreneur - Perfil semelhante ao anterior. Mas, nesse caso, a motivação é uma causa ambiental.
• Mompreneur/dadpreneur - É o pai ou a mãe com perfil empreendedor. Não tem um negócio próprio, mas conduz a família de forma empreendedora, tendo como principal projeto de vida o sucesso da família.
• Teenpreneur - Dono de negócios com menos de 17 anos, que inicia projetos de pequeno porte, com ou sem fins lucrativos. É nessa fase que nascem muitos empreendedores bem sucedidos.
• Fempreneur - Mulher empreendedora. Com forte presença na cena nacional, caracteriza-se por buscar a independência, aliada à flexibilidade para acomodar outras responsabilidades domésticas e familiares.
• Serialpreneur Abre um negócio e, quando este atinge um determinado patamar de crescimento, vende e recomeça do zero. Também atua na recuperação de empresas em dificuldades.
• Technopreneur - São empreendedores com forte formação técnica, focados em inovação tecnológica, que atraem investidores de risco. Estão com grande exposição no Brasil atualmente.
• Elderpreneur - São pessoas da terceira idade com grande experiência, espírito vivaz e carreira executiva em declínio. Ao se aposentarem, aproveitam seu conhecimento, vivência e contatos para começar uma carreira empreendedora.
• Etnopreneur - Estabelecem negócios para atender minorias, geralmente agrupadas por etnias, como judeus, coreanos, ou brasileiros em Nova York.
• Intrapreneur - São funcionários que trazem suas ideias e iniciativas para agregar valor ao seu emprego, favorecendo a si mesmo e à organização.
• Passionpreneur - Aquele que transforma um hobby ou passatempo em uma atividade empreendedora. Não está interessado em ganhar muito dinheiro, e sim em transformar sua paixão em fonte de renda.
Por Marcos Hashimoto
Fonte: http://revistapegn.globo.com/Colunistas/Marcos-Hashimoto/noticia/2013/09/que-tipo-de-empreendedor-e-voce.html

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20 dúvidas sobre o microempreendedor individual

Conheça as respostas para as perguntas mais comuns de quem adere ao programa MEI


empreendedor (Foto: Thinkstock)Seja você também um microempreendedor individual (Foto: Thinkstock)
A formalização de uma empresa traz benefícios para os microempreendedores. De acordo com pesquisa divulgada pelo Sebrae, 68% das pessoas que legalizaram o negócio aumentaram as vendas; e 78% delas apontaram que conseguiram melhores preços e formas de pagamento com os fornecedores.
Uma das maneiras mais rápidas de conseguir esses resultados é aderindo ao MEI, o programa do Microempreendedor Individual, do governo federal. Ele foi elaborado para empreendedores que trabalham por conta própria, tem faturamento anual de até R$ 60 mil diluídos em 12 meses e, no máximo, um colaborador, sem que esse seja sócio.

Apesar dos benefícios, muitos empreendedores relutam em aderir ao programa. E uma das causas é a falta de informação. A redação da Pequenas Empresas & Grandes Negócios perguntou para diversos empreendedores quais as suas principais dúvidas. E convidou a consultora do Sebrae-SP Sandra Fiorentini para responder a essas questões. Confira abaixo:

Como abrir sua microempresa

1) Posso ser microempreendedor individual fazendo trabalhos de design gráfico em casa? A impressão seria terceirizada, porque não pretendo adquirir equipamentos de impressão. (João Claudio Reis)

João, no seu caso o trabalho de designer gráfico não consta na lista de profissões regulamentadas para o exercício do MEI. O primeiro passo para quem quer ser microempreendedor individual é checar a relação das profissões permitidas. A seguir, o empreendedor deve verificar se a lei de zoneamento do lugar onde mora permite a instalação de um negócio em casa. É difícil conseguir autorização para as chamadas habitações coletivas, que é o caso dos prédios de apartamentos. Isso ocorre porque a prefeitura não pode interferir em uma habitação coletiva. No caso das casas, será necessário verificar se o imóvel não está numa zona estritamente domiciliar e se está regularizado junto à prefeitura. Cumprindo esses dois requisitos o empreendedor poderá trabalhar em casa.

2) Quais os requisitos básicos no caso de negócios do setor culinário? (Márcia Nigro)

É preciso cumprir as normas da Vigilância Sanitária. Entre os requisitos básicos estão: dispor de piso frio lavável, paredes lisas laváveis, janelas, portas e ralos com tela milimetrada, curso de boas práticas de manipulação de alimentos, bancadas de inox, entre outros. Se sua cozinha também for usada para o uso da família no dia a dia, preocupe-se. A Vigilância Sanitária não tem deferido pedidos desse tipo por causa da contaminação cruzada.
Até é possível usar a própria cozinha, mas com algumas restrições. É preciso ter uma geladeira separada, cuba para a higienização dos alimentos separadas etc. Para isso seria necessário fazer uma reforma ou adaptação.
Respeitando as normas citadas, que variam entre as cidades, é possível sim abrir um negócio culinário em casa. Também é importante lembrar que nessas condições, a empreendedora não pode manter um estoque nem receber o público em seu ambiente de trabalho. Portanto, antes de se formalizar, verifique cada requisito e obtenha as autorizações da prefeitura para entrar em operação.

3) O MEI que vende pela internet precisa de alvará de funcionamento? (Luis Rafael e Michelle Vasque)

Na cidade de São Paulo – lembrando que as regras mudam bastante conforme as leis de cada município – existe uma lista de atividades que dispensam alvará de funcionamento. Em geral, o MEI não precisa de alvará quando não mantém estoques de mercadoria.

4) Qual é a forma mais fácil para tirar o CNPJ? E para registrar (legalizar) minha empresa? (Jackson Felipe)

No contexto do microempreendedor individual, a melhor forma e mais rápida é pelo Portal do Empreendedor.Caso o empreendedor desempenhe uma atividade que não o enquadra como MEI, então é necessário realizar outro procedimento de abertura. Para se constituir como empresário individual ou constituir uma sociedade empresária, por exemplo, é preciso registrar o negócio na Junta Comercial do estado, na Receita Federal, na prefeitura e demais órgãos responsáveis. O Sebrae está encaminhando um projeto que visa unificar a abertura de empresas no país, mas até que o Rede SIM entre em vigor haverá essa diferença.

5) Posso cadastrar o nome fantasia no momento da inscrição como MEI? (Alisson Araújo)

Sim. Você pode fazer isso pelo Portal do Empreendedor.

6) Posso prestar serviço para um órgão público? (Limar Martins)
Sim. Não há nenhum impedimento ligado à questão do empreendedor ser MEI, mas é preciso verificar o que o órgão público irá exigir. Cada instituição tem pré-requisitos básicos que precisam ser cumpridos ao assinar um contrato.

7) Posso me cadastrar no MEI mesmo estando empregado? (Carlos Mariano)

Sim, não há impedimento legal. Mesmo que você tenha registro como CLT, pode abrir uma microempresa para se dedicar a outra atividade. O único impedimento é que você não pode ter sócio nem ser sócio.

8) Posso começar fazendo meu trabalho como pessoa física e depois passar para pessoa jurídica? (Fábio Santos)

Pode, mas é preciso avaliar se a decisão vale a pena do ponto de vista dos tributos, além de checar se a profissãoestá regulamentada para o setor.

Nota Fiscal

9) Depois de fazer o cadastro e ter o CNPJ, qual o próximo passo para emitir nota fiscal? Que locais devo procurar? (Cristiano Santos)

Se o empreendedor for prestador de serviços, vai entrar no portal da prefeitura do seu município e buscar o ícone “Emissor de Nota Fiscal”. Caso ele tenha dificuldade para encontrar essa informação, pode digitar em sites de buscas: “nota fiscal de serviços eletrônica” e o nome de sua cidade. A partir do site do município, o empreendedor vai solicitar uma senha web. Feito isso, é preciso imprimir a solicitação e levá-la até a subprefeitura mais próxima a fim de solicitar a senha. Com a senha em mãos, liberada e desbloqueada, o empreendedor terá acesso ao Portal de Nota Fiscal de Serviços Eletrônica, em que vai preencher seu perfil e poderá emitir notas fiscais de prestação de serviços.
Se você for um comerciante, vai entrar no site da Secretaria da Fazenda do Estado e solicitar autorização para emissão de notas fiscais.

10) Preciso ter inscrição estadual? Trabalho com vendas de produtos, mas declaro isenção ao meu fornecedor, quando ele emite nota fiscal. Estou agindo corretamente? (Luânia Guerra)

Se você vende a mercadoria deve obrigatoriamente emitir nota fiscal para o seu consumidor final. O vendedor estaria dispensado de emitir essa nota somente quando o fornecedor que recebe comissão emitisse, ele mesmo, uma nota para o cliente. Isso porque, na realidade, o fornecedor não praticou um ato de comércio, sendo que essa transação se caracteriza como intermediação de negócio.
Como empresa legalmente constituída, atuando no comércio, comprando e vendendo produtos, você deve emitir nota fiscal de venda de mercadorias. Se for MEI, no estado de São Paulo, está dispensada de emitir nota fiscal para pessoa jurídica. Mas não é impedida. Se o cliente exigir, pode emitir.

11) Gostaria de saber se a nota que nós empreendedores usamos tem valor. Certa vez recebi uma visita de consultor do Sebrae e ele me confidenciou que a nota não tem valor algum. (Fernando Nunes)

Um recibo simples feito à mão não tem valor jurídico. Mas a nota fiscal com emissão autorizada por órgão público tem valor legal sim.

INSS

12) Contribuo com o INSS há nove anos e estou com dificuldades para pagar. Posso me cadastrar como microempreendedora individual? (Cristiane Salun)

Cristiane, considerando que você vá exercer a atividade, sim. Quando você se cadastra como microempreendedor individual passa a fazer jus à aposentadoria por idade. Neste caso, o beneficiário recebe um salário mínimo e precisa atender a duas premissas: a primeira é ter, no mínimo, 180 contribuições com o INSS (o que equivale a 15 anos); a segunda é ter a idade estipulada por lei para a aposentadoria. No Brasil, o homem se aposenta aos 65 anos. A mulher um pouco mais cedo: aos 60. Um detalhe, Cristiane: você não perde os nove anos de contribuição. Ao se cadastrar como MEI, os pagamentos ao INSS continuarão  valendo e será necessário somente contribuir por mais seis anos, até completar os 15, além de atingir a idade mínima de 60 anos.

13) O microempreendedor precisa ter um contador? E como ele faz para pagar o INSS? Existe um valor fixo ou ele pode pagar o tanto que quiser? (Angela Carvalho)

O MEI não exige  os serviços de um contador. O INSS é recolhido pela DAS (Documento de Arrecadação do Simples), que está disponível no próprio Portal do Empreendedor no menu “Emissão de Carnê de Pagamento - DAS”. Os valores são fixos e podem ser consultados no mesmo portal.No geral, o MEI deve contribuir com 5% do valor do salário mínimo somado a R$ 1 de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e R$ 5 de ISS (Imposto sobre Serviços de qualquer natureza). Se o MEI é dono de um comércio, por exemplo, pagará  5% do valor do salário mínimo mais o ICMS. Se for um prestador de serviço, pagará 5% do salário mínimo mais o ISS. Caso a atividade seja mista, o MEI vai pagar 5% do salário mínimo, mais R$ 1 de ICMS e R$ 5 de ISS.

Direitos

14) Tenho uma dúvida em relação ao auxílio-maternidade. Já possuo cadastro como MEI e gostaria de saber como solicitar o auxílio caso eu necessite. Quanto tempo antes do nascimento do bebê eu preciso fazer isso? (Juliane Salomão Mendes)

Se a microempreendedora já está cadastrada, ela precisa verificar, primeiro, se o pagamento da DAS está em dia e, segundo, se passou o período de carência. A carência para licença maternidade é de dez meses. A falta de contribuição por mais de um ano elimina o direito ao benefício. Então, a empreendedora deve estar ciente do período de carência e não podem constar atrasos na contribuição para solicitar a licença-maternidade.

Crédito

15) Porque eu sempre escuto que o Governo Federal tem linha de crédito para microempreendedores e quando chego no Banco do Brasil e na Caixa Econômica eles dizem que não emprestam o valor divulgado pelo governo? (Fernando Nunes)

Isso é um assunto administrativo das instituições bancárias. Pela Lei Complementar 122, existe uma obrigatoriedade de que os bancos criem linhas de crédito específicas para a microempresa individual. Ocorre que o banco, quando vai conceder um crédito, quer garantias reais. Então, cada banco tem uma regra, independente de ser o Banco do Brasil, Caixa Econômica ou os bancos privados.O importante é verificar o que cada banco tem a oferecer e o que eles analisam, como se a pessoa está com o nome limpo, se tem capacidade financeira e garantias reais.

16) Acho os juros de empréstimos no banco altos, qual seria a melhor forma de ter capital de giro para minha empresa? (Ana Ruth Santos)

Ruth, uma solução seria conseguir um empréstimo no Banco do Povo, que tem tarifas bastante baixas e muitas vezes oferece crédito solidário.

17) Qual é o limite de crédito para microempreendedores individuais? (Rogersom)

Isso também depende de cada banco. Eu sugiro que cada empreendedor entre no site do Banco do Povo e simule financiamentos: a instituição oferece linha de crédito para pessoa física, pessoa jurídica; dá para escolher a forma de pagamento; qual o valor da parcela, do empréstimo etc. Um empréstimo de R$ 20 mil, por exemplo, que é o mais alto, pode ser pago em 12 parcelas de R$ 1700, ou 24 vezes de R$ 870; e 36 vezes de R$ 592.
Taxas e impostos

18) Eu sou microempreendedor individual, mas não paguei a DAS. Como faço para regularizar minha situação? (Claudinei Silva)

Caro Claudinei, entre no Portal do Empreendedor e consulte os dados do sistema para obter o cálculo. Use o serviço de “Emissão de Carnê de Pagamento - DAS”. Uma observação importante: o Portal gera a cobrança com juros e correção monetária.

19) Eu e meu marido montamos um restaurante pequeno como MEl, só que o negócio não deucerto. Depois disso, nunca mais pagamos os impostos. Quais as consequências? (Alberlene Girão)

Se o fechamento foi feito legalmente, ou seja, se o microempreendedor entrou no Portal do Empreendedor e encerrou sua participação não há mais nenhuma responsabilidade em termos de pagamento da guia DAS. Agora, se ele só baixou as portas e não deu baixa no sistema e no CNPJ, o valor dessas guias DAS é devido mesmo que o restaurante esteja fechado.
Isso acontece porque no momento em que ele se constituiu como microempreendedor individual, informou aos órgãos públicos, por meio do portal, que abriu a empresa e gerou a obrigação de pagamento da guia DAS. No momento em que ele fecha a empresa e não dá baixa no sistema, os órgãos públicos não sabem o que houve, portanto, continua a incidência dessas guias e elas serão cobradas.
20) Como um MEI declara o imposto de renda pessoal e da empresa? (Quelisane Pereira e Amanda Ribeiro)

A questão do imposto de renda é complexa e apresenta muitas variações caso a caso, de acordo com o ramo de atuação do empreendedor. Em linhas gerais, pode-se dizer que o MEI tem status de pessoa jurídica (empresa) e deve fazer um relatório mensal de receitas e despesas, além da declaração de imposto de renda de pessoa jurídica. De acordo com sua renda anual e seus bens, o MEI poderá precisar enviar à Receita Federal uma declaração de imposto de renda de pessoa física. Os empreendedores podem tirar dúvidas tanto pelo Sebrae, pelo número 0800 570 0800, quanto pelo Receitafone, pelo número 146.
Fonte: http://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2014/04/20-duvidas-sobre-o-microempreendedor-individual.html