4 lições do pôquer para ser um empreendedor super produtivo



Se empreender já não é uma tarefa fácil, apresentar também uma alta performance todos os dias parece uma missão impossível: como avaliar o próprio desempenho, diante de tanto estresse diário?
Uma situação parecida acontece com os jogadores profissionais de pôquer, diz Gabriel Goffi. Após quatro anos jogando profissionalmente, ele resolveu lançar um curso para todos que querem aprender a ter grandes resultados em suas vidas. A base para dar as aulas surgiu da sua própria experiência em lidar com instabilidades.


História
Goffi começou a jogar aos 17 anos, após ser apresentado ao jogo por um amigo. Ele já jogava games de estratégia, e se interessou pelo pôquer por conta da parte mais analítica que envolve o jogo.
Após dois anos estudando sobre a indústria e sobre o jogo em si, Goffi participou de um clube de pôquer ao vivo, perto de onde morava, em São Paulo. Os resultados foram tão bons que ele resolveu largar o cursinho pré-vestibular e virar jogador profissional.

Com o tempo, Goffi trocou as mesas de pôquer ao vivo da cidade por uma forma de jogo ainda mais lucrativa: o pôquer online. Com competidores do mundo todo, enfrentou uma decepção: perder 100 mil dólares em um único jogo. “Quando perdi esse dinheiro, muitos jogadores de pôquer brasileiros me falaram para jogar mais baixo, porque eu já ganhava bem nos jogos ao vivo. Mas eu pensei: por que eles podem ser os melhores do mundo e eu não? Eles fazem algo diferente, e eu só preciso descobrir o que é”, conta.
Assim, Goffi ficou alguns meses fora do pôquer, estudando. “Uns cinco meses após perder esse valor, resolvi voltar. Obtive os melhores meses da minha carreira”.

Curso
Diante do resultado, o jogador começou a ser procurado para consultorias e palestras sobre pôquer. Mas ele percebeu que sua especialidade, na verdade, era algo totalmente fora do jogo. Por isso, resolveu criar um curso, chamado de “Moving Up”, sobre o que ele aprendeu nesses meses de retiro: ter alta performance através de algumas técnicas. As aulas estão em sua quarta edição e já foram frequentadas por 500 alunos.

Goffi, hoje com 26 anos de idade, explica que o curso não é voltado apenas para jogadores, e sim para qualquer profissional que esteja interessado em produtividade. Por isso, listou algumas técnicas que podem ajudar quem é dono de negócio e acha que não está rendendo tanto quanto poderia. Veja, a seguir, quatro lições que o pôquer pode ensinar aos empreendedores que queiram ter uma alta performance ao gerir negócios:

1. Grandes mudanças fazem parte da jornada
Todo dia, Goffi lidava com variáveis. “Sabia que iria ganhar ou perder uns 50 mil dólares. Para me manter no topo, eu teria de lidar com essas inconsistências e o estresse delas”, conta. Segundo ele, para que o empreendedor consiga ter uma alta performance, é preciso aprender a ter controle das situações e não deixar seu emocional falar mais alto em épocas instáveis.

Mas como fazer isso, exatamente? “Pergunte-se o que você quer de verdade. Por exemplo, pode não ser apenas o dinheiro, e sim algo maior, como reconhecimento e valor gerado para outras pessoas. Quando os empreendedores não se questionam, eles estão apenas no superficial. A chance de cair do topo é grande, porque não há uma grande motivação”.

2. Está com problemas? Olhe para fora do seu negócio
Se você está enfrentando desafios dentro do seu negócio e não vê uma saída, pode ser que você esteja com uma visão limitada dos acontecimentos. “Não foque apenas em uma área da sua vida, como a profissional, por exemplo. A maior falha para alcançar o sucesso pode estar em outras esferas – relacionamentos, saúde, controle emocional...”, afirma Goffi.

Ele dá como exemplo pessoal a partida em que perdeu os 100 mil dólares. Teve de se decepcionar para aprender que apenas a parte técnica, restrita ao jogo, não iria diferenciá-lo dos grandes competidores.
“Aí, entrei no mundo da alta performance. Percebi que cada pequena decisão do meu dia, fora do pôquer, influenciava no meu desempenho durante o jogo”. Quando Goffi passou a organizar melhor sua agenda diária, ficou energizado e controlado em todos os pilares da vida, afirma. Isso lhe trouxe tantos resultados positivos no financeiro, com sua volta ao mundo do pôquer, quanto em felicidade.

3. Priorize para ganhar mais energia
Todo empreendedor convive com uma grande quantidade de informações diárias, tanto da sua empresa quanto do que está além do mundo profissional. É comum ficar estressado pela quantidade de conhecimento superficial disponível e, consequentemente, pela incapacidade de gerar resultados palpáveis. Para combater esse estresse e ter mais do que se orgulhar no final do dia, é preciso escolher as tarefas que precisam ser realizadas.

Mas como conseguir saber o que, de fato, merece sua atenção? Goffi indica que a primeira hora do seu dia deve ser introspectiva: você deve combinar consigo mesmo o que fará. Sua energia deve ser voltada para seus principais objetivos de vida. “As pessoas estão cansadas às seis da tarde porque tomaram muitas decisões medíocres, e não apenas pela carga horária”, diz Goffi.

Ele também recomenda manter um diário e anotar os pensamentos antes de dormir. “Você consegue dormir bem quanto tira seus problemas, suas tarefas, suas incertezas e suas dúvidas da sua cabeça”. Na mesma linha, é preciso planejar coisas básicas no dia anterior: o que vestir, o que comer, os principais objetivos. Caso contrário, o cansaço mental virá ainda de manhã.

“Diga mais ‘não’. Pegue sua agenda, olhe o que fará todos os dias e brinque de cortar compromissos. Você retoma seu horário e faz coisas que realmente têm sentido para você. As pessoas aceitam muitas interferências e não param para entender e melhorar sua performance. É o poder de focar”, explica.

4. Cerque-se de pessoas que o inspiram
Goffi conta que uma das principais formas que ele encontrou para evoluir no pôquer foi discutir com coaches – pessoas no seu nível ou acima.
“Eu falava qual era minha mão e qual minha linha de pensamento da situação. Os conselheiros, então, explicam a análise deles. Assim, eu entendia como eles obtiveram resultados e inovava minha própria forma de pensar”.

Assim, qualquer empreendedor que queira ter sucesso deve se sentar com aqueles que o influenciem. “Se você olha para os lados e é o mais inteligente, tenha certeza de que está no lugar errado. Tenha em quem se espelhar: alguém que você olhe e isso o impulsione para seu próximo propósito, para algo maior”.


Publicado Por: Naiana Lima
FONTE: http://180graus.com/empregos/4-licoes-do-poquer-para-ser-um-empreendedor-super-produtivo


E-Commerce

 

Carreira infeliz não é melhor razão para ter negócio


A decisão de empreender deve surgir de um desejo de realização e não como fuga de uma carreira infeliz, afirma o professor e economista Marcos Silvestre. "Muitos trabalham e não estão satisfeitos com o que fazem. Esse não é o melhor motivo para começar um negócio. Para empreender, você precisa ter em mente todos os prós e contras, e nunca começar algo por impulso", afirma.

Autor do livro "A Virada na Carreira: Ganhe Dinheiro por Conta Própria", Silvestre considera que, embora seja necessário assumir certos riscos, empreender exige pé no chão e planejamento. "Empreender é uma aventura, mas pode ser uma aventura estruturada, que não é iniciada na loucura".

Para ele, ninguém precisa ser um super-herói para ter sucesso nos negócios. Basta planejar com realismo. "Empreender não é apenas para os 'iluminados' e nem uma questão de sorte. É possível traçar um plano, fazer questionamentos e ser bem-sucedido com um negócio próprio, mesmo sem ter tido uma grande ideia ou diferencial", afirma.

 A seguir, veja dicas para abrir uma empresa de forma realista e estruturada:


1. Escolha o momento e a área certos

Segundo o professor, quem deseja abrir um negócio precisa escolher a área de atuação com sabedoria. Para ele, abrir uma empresa no próprio ramo de trabalho pode ser mais simples. "Normalmente, quem abre o próprio negócio depois de trabalhar anos na mesma área, acaba aproveitando muitos contatos", diz. Mas nada impede que se migre de setor, desde que se pesquise bastante. 

Depois, é preciso saber o melhor momento para abrir a empresa. "Ele não pode se precipitar nem adiar muito. Ele deve ter noção se o ciclo profissional dele se encerrou realmente e, principalmente, deixar as portas abertas para voltar, caso o seu negócio não dê certo, ou para ser fornecedor dessa empresa." 

2. Defina o modelo de negócio e o local
Antes de abrir a empresa é preciso avaliar o formato do negócio, se será uma iniciativa própria, franquia ou marketing direto, por exemplo. Cada uma exige um tipo de habilidade. "Se resolver investir na venda direta, por exemplo, que exerce pouco capital pessoal, até onde ele quer chegar? Ser apenas um vendedor ou coordenador de uma região, por exemplo?''

Além disso, o empreendedor deve avaliar qual região a empresa vai atender. É um bairro? Microrregião? Estado? País? Essa decisão vai impactar tanto a estratégia de entrega e logística, como divulgação, por exemplo.

3. Saiba buscar e usar o dinheiro
Todo negócio exige investimento. O empreendedor deve definir se vai abrir a empresa sozinho com suas economias, ou se terá um sócio. Além disso, calcular quanto precisa para montar o negócio e atingir o ponto de equilíbrio, ou seja, quando os gastos se igualam aos ganhos. "É preciso saber exatamente o custo do negócio para não gastar mais do que precisa ou do que tem."

De acordo com ele, há negócios que em menos de dois anos já estão estabilizados e outros, não. É quando muitos erram ao retirar lucro antes da hora. "Não é certo querer mamar em bezerro. Só conseguimos tirar leite quando ele já é uma vaquinha. Se fizer isso antes, certamente você matará o negócio."

4. Trabalhe para o seu cliente
A razão do seu negócio é o cliente e não você. É preciso ficar atento ao que ele quer e quanto ele quer pagar pelo seu produto, segundo Silvestre. "Antes de tudo você tem de avaliar se o cliente que está almejando existe. Trabalhe para o seu cliente e para o seu negócio."

5. Invista nas ferramentas certas
Para Silvestre, o que faz um cliente preferir comprar o produto ou serviço de uma empresa e não do concorrente vai além das aparências. "Muitos prestadores de serviço acham que, por atenderem em domicílio, precisam ter um bom carro. Só que, nesses casos, o cliente quase nunca precisa ter contato com esta ferramenta de trabalho. Ou seja, investem o dinheiro em algo desnecessário."

A qualidade do produto e do atendimento, segundo ele, é que faz a diferença. "O cliente quer que o prestador chegue no horário, seja educado, entenda sobre o negócio e tenha as ferramentas necessárias para executar o serviço solicitado."



Márcia Rodrigues
Colaboração para o UOL, em São Paulo
FONTE: http://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2015/11/04/carreira-infeliz-nao-e-melhor-razao-para-ter-negocio-diz-autor-veja-dicas.htm
Empreender é fundamental para superar a crise


O presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo destacou o papel das MPEs; também foram destaque os produtos da Facesp que ajudam entidades a atrair associados e incrementar receita.
O Projeto Empreender deu início aos trabalhos desta quinta-feira (5/11) do 16º Congresso da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), no Guarujá.


A partir de parcerias das associações (ACs) comerciais com o Sebrae, o Empreender visa a fortalecer a competitividade das micro e pequenas empresas (MPEs), reunindo-as em núcleos setoriais para que discutam especificidades dos mercados de atuação. Esses núcleos se encontram periodicamente nas ACs, debatendo problemas em comum e buscando soluções conjuntas.
Participaram da palestra sobre o Projeto Empreender Alencar Burti, presidente da Facesp e da ACSP; Natanael Miranda dos Anjos, superintendente da Facesp; Ivan Hussni, diretor técnico do Sebrae-SP; Juarez de Paula, gerente da Unidade de Atendimento Setorial Comércio do Sebrae Nacional; e Rogério Sachs, presidente da Associação Comercial do Guarujá.


"Hoje vamos falar do que é fundamental para superar uma crise: empreender. E para isso é preciso inovar. A tecnologia e a ciência deram uma velocidade ao desenvolvimento que, para nós, parece inacreditável, mas é a realidade. Ou você se ajusta à nova realidade ou você fica parado no tempo", disse Burti.
Ele ressaltou que os empreendedores, mais do que pensar em abrir novos negócios, precisam se atentar à manutenção. "Empreender é como religião: ou você acredita no que faz ou melhor nem começar", acrescentou.
O Projeto Empreender está em 65 ACs do Estado e já gerou 166 núcleos setoriais, que, por sua vez, beneficiam mais de duas mil MPEs.


Para o superintendente da Facesp, Natanael dos Anjos, "sem o esforço das ACs, não chegaríamos a um evento dessa grandeza". Segundo ele, o empreendedor paulista tem força e determinação únicas, que dão ao Estado enorme relevância para o País.
Agentes
Ivan Hussni, que já foi vice-presidente da Facesp e presidente da Associação Comercial e Industrial de Rio Claro, recordou como o Empreender alavancou a economia local. "Apesar dos benefícios, temos muitos desafios e pontos a melhorar", ponderou o diretor-técnico do Sebrae, que também revelou que um dos segredos de sucesso do programa está nos agentes que o coordenam. Por isso, o Sebrae está criando um grupo de trabalho para disseminar boas práticas dos agentes. Eles são responsáveis por implementar o Empreender nos municípios, interligando AC, empresários e Sebrae em torno do mesmo objetivo.

O Sebrae, disse Hussni, adotará ações para cada cidade, tornando menos engessada a interação das empresas com o Empreender. Mais do que isso, revelou que o projeto vai aproximar o empresário dos bancos e cooperativas de créditos para que tenham condições mais favoráveis para crescer.

"O cenário atual é difícil para o comércio, porque corrói a renda do consumidor e compromete o rendimento das empresas", analisou Juarez de Paula, do Sebrae Nacional. Para ele, a saída está no associativismo e na manifestação do sentimento de descontentamento. "Nós, empresários, precisamos romper a passividade e dizer que a sociedade brasileira não está satisfeita com esse quadro", finalizou.


Casos de sucesso
Nelson Andujar de Oliveira, coordenador do Empreender na Facesp, apresentou o caso da Associação Comercial e Empresarial de Batatais. Segundo o presidente da entidade, José Eduardo Latuf Dau, os empresários da cidade entendem que, se ela vai bem, os negócios também vão bem. "Portanto, independentemente do prefeito, partido ou crença, a associação tem que estar junto da prefeitura, ajudando a comandar a cidade", afirmou.


Todos os núcleos do Empreender de Batatais melhoraram os resultados, incrementando seus faturamentos. Além disso, gerou-se nova percepção nos empresários locais, que começaram a ver os demais negócios não como concorrentes, mas como possíveis parceiros.
Atualmente, a ACE de Batatais possui quatro núcleos do Empreender: alimentação, comércio varejista e vestuário, beleza e materiais de construção. Esse último foi constituído há pouco mais de um mês. O núcleo de alimentação criou um aplicativo com todos os estabelecimentos do setor na cidade.


Produtos e serviços 
A Facesp disponibiliza, para as afiliadas, produtos que as ajudam a atrair novos associados e incrementar suas fontes de receita. E foram esses produtos o tema de uma das palestras desta manhã.

"A Facesp procura há anos oferecer produtos que façam com que as ACs tragam associados e tenham novas fontes de receita. Temos o nosso mais tradicional e muito importante serviço que é o SCPC, mas entendemos que existem categorias de empresas que precisam também de outros tipos de produtos", explicou Giovanni Guerra, superintendente de produtos e operações da Facesp.
A entidade tem um portfólio de cinco linhas de produtos e serviços: certificado digital, cartões de benefícios, administração de planos de saúde, planos de telefonia móvel empresarial e certificados de origem para exportadores.


Segundo Guerra, a ideia é que a Facesp expanda os produtos para todo o Estado, respeitando características de cada cidade. Na palestra, os representantes das ACs conheceram detalhes de cada serviço e quanto conseguem ter de rentabilidade com cada um.
Participaram da apresentação o vice-presidente da Facesp José Carlos Carvalho; o coordenador regional de produtos da Facesp, Ronaldo Abreu; a coordenadora do programa de certificado de origem, Jaqueline Toledo; o consultor regional de produtos Vinicius Oliveira; e os analistas de produtos Eric Moreira e Karina Flores.


Cartões de benefícios
Por meio de convênios com empresas e prefeituras, a Facesp desenvolve cartões de benefícios que possibilitam a funcionários e consumidores a compra de alimentos, remédios, material escolar e outros produtos, de acordo com o município.


Um dos destaques dessa linha de produtos é o cartão ACCredito Educação. Por ele, a prefeitura disponibiliza uma verba aos alunos da rede pública de ensino para que eles comprem o material escolar. Dessa forma, o poder público reduz transtornos logísticos e operacionais decorrentes da distribuição de kits escolares, uma vez que os estudantes podem comprar os artigos diretamente nas papelarias da cidade, incrementando a economia local. Toda a administração dos cartões é feita pela Facesp.


Certificados
Outros dois produtos que as ACs paulistas podem oferecer aos associados são os certificados digital e de origem.

O primeiro é uma assinatura eletrônica que as empresas são obrigadas a apresentar em determinadas transações digitais. O segundo é um documento destinado a exportadores. Em ambos os casos, o único trabalho que as associações têm é prospectar novos clientes, uma vez que a execução desses serviços é feita digital, dentro de uma estrutura já existente.
Na palestra que a equipe de produtos da Facesp conduziu, foram distribuídos guias de implantação desses serviços, para que todas as ACs saibam o passo a passo para adotar os certificados em suas cidades.


Em 2014, os produtos da Facesp faturaram, no Estado, R$ 2,5 milhões. Apenas nos seis primeiros meses de 2015, a arrecadação já atingiu aproximadamente R$ 1,75 milhão.
"A Facesp pecou muito no passado ao implementar produtos em cidades que não tinham estrutura para recebê-los", comentou Abreu, reforçando a nova estratégia da entidade de focar os produtos certos para os municípios certos.


Contudo, em casos específicos como cartões de alimentação e refeição, as barreiras são menores. "Por serem benefícios obrigatórios na maioria das convenções coletivas, eles podem ser implementados tanto em pequenos quanto em grandes municípios", esclareceu o porta-voz da federação.


Mercado potencial
Um dos produtos mais novos é o ACCelular, serviço de telefonia móvel empresarial que oferece taxas atrativas a negócios que precisam administrar múltiplas linhas.
"O serviço existe há dois anos e já atuamos em oito cidades", disse a analista Karina Flores, responsável pelo AC Celular na Facesp.
"Queremos, em 2016, ter de 10 a 15 cidades que serão distribuidoras dos nossos produtos", afirmou Guerra, revelando o objetivo de descentralizar a forma como esses serviços são administrados.


"A Facesp tem que ajudar as associações a encontrar caminhos novos, e os produtos servem para isso", concluiu o vice-presidente da Facesp José Carlos Carvalho.


Texto: Renato Santana de Jesus
FONTE: http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,799145,Empreender_e_fundamental_para_superar_a_crise_diz_Alencar_Burti_no_Congresso_da_Facesp,799145,4.htm
7 dicas para você se tornar um milionário em apenas 1 ano

Confira lições de empreendedores que conquistaram esse feito em 365 dias ou menos

Saiba que postura adotar para atingir voos mais altos


Ganhar o primeiro milhão é um sonho de muita gente. O valor não é gigante, vale dizer. Não é o suficiente, por exemplo, para que alguém pare de trabalhar. No entanto, conquistar esse montante faz com que o detentor desse montante conquiste uma marca muito importante. Tornar-se um milionário é um degrau importante rumo a voos mais altos.

Alguns empreendedores, aliás, conquistaram seu primeiro milhão em um prazo relativamente curto: um ano. Uma reportagem publicada no site da revista "Inc." compilou o depoimento de pessoas que atingiram essa meta em 365 dias. Ou até menos. No texto, elas listaram os fatores que foram cruciais para chegar a esse resultado:

1. Ame seus clientes
Por Tim Nguyen, cofundador da BeSmartee 
"Todas as suas ações devem estar focadas nos seus clientes. Ao pensar em qualquer coisa na sua empresa, pense no impacto que tal mudança traria aos consumidores. Não se preocupe tanto com as vendas e definitivamente não foque no dinheiro. Concentre-se nos clientes."

2. Faça bons contatos
Por Margot Micallef, fundadora da Gabriella's Kitchen 
"Uma boa e sólida fundação inclui uma rede de contatos, bem como amizades com investidores. Todas as situações que me trouxeram um grande retorno tiveram origem em uma relação construída anos antes."

3. Tenha valores. E paixão
Por Steve Starr, da StarrDesign 
"Sua empresa tem que ter personalidade. Tem que ter processos e relações com clientes e funcionários que sejam únicos. Em qualquer negócio, é essencial definir o que inspira você e seus colaboradores e jamais se afastar desses valores. Também é importante ter paixão. E apegar-se a ela é vital para o sucesso."

4. Aperfeiçoe seu produto
Por Simon Slade, CEO da Affilorama 
"Meu melhor conselho para quem quer se tornar um milionário é criar um produto incrível e continuar aperfeiçoando-o sempre. Também acredito que é importante usar uma métrica – apenas uma – para ver seu avanço. Faça o possível e o impossível para crescer, pelo menos de acordo com o critério que você escolheu."

5. Saiba lidar com pessoas
Por Ted Leonhardt, especialista em gestão 
"Para conseguir me tornar um milionário em um ano, eu priorizei o entendimento das minhas relações com todas as pessoas que eram, direta ou indiretamente, ligadas à minha empresa, como funcionários, clientes e fornecedores. Entenda todas as preocupações de todos eles e proponha soluções para acabar com essas aflições. Assim, seu caminho ficará mais fácil."

6. Trabalhe forte no começo
Por Heidi Burkhart, presidente do Dane Professional Consulting Group 
"Aos 21 anos, entrei no mercado imobiliário. Nos meus primeiros anos, trabalhei à exaustão, trabalhando 24 horas por dia e economizando o máximo que podia. Depois disso, as coisas foram melhorando. E, eventualmente, alcancei uma saúde financeira e consegui ganhar um bom dinheiro. Credito tudo isso ao esforço do começo da minha empreitada."

7. Não se preocupe tanto
Por Zach Halmstad, cofundador da JAMF Software
"Meu conselho é que você foque no que você quer ser e não pense no que pode dar errado no meio do caminho. Quase todos os prognósticos catastróficos que temos nunca acontecem. Não se preocupe tanto."



FONTE: http://revistapegn.globo.com/Como-comecar/noticia/2015/08/7-dicas-para-voce-se-tornar-um-milionario-em-apenas-1-ano.html
Suite 87
10 dicas para evitar erros na hora de criar um plano de negócios

Conheça as principais falhas cometidas pelos empreendedores na hora de criar o plano de negócios da empresa



Regra básica. É preciso conhecer detalhes do seu produto ou serviço e fazer com que eles atendam às necessidades do mercado


Antes de iniciar qualquer tipo de empresa, é fundamental que o empreendedor elabore o seu plano de negócios, um documento que descreve quais são os objetivos e as etapas a serem cumpridas para alcançá-los, sendo útil também para diminuir os riscos que envolvem a atitude de empreender.
“Montar um plano de negócios não é uma tarefa fácil. O alto grau de ansiedade para abrir o primeiro negócio contribui para que o empresário acabe cometendo alguns erros”, explica Julio Tadeu Alencar, consultor do Sebrae-SP.

O Sebrae-SP elaborou uma lista com os principais erros cometidos pelos empreendedores iniciantes na hora de criar o plano de negócios da empresa:

1. Desconhecer o ramo de atuação – É preciso conhecer os detalhes do segmento em que pretende atuar para, assim, encontrar as oportunidades nele.

2. Não pesquisar o mercado consumidor – Consiste em não ter as informações sobre os prováveis compradores: o que produzir, de que forma vender, qual é o local adequado para a venda, e qual é a demanda potencial para o produto.

3. Desconhecer o mercado fornecedor – Esse conhecimento vai se refletir nos resultados pretendidos pelo empresário. Mercado fornecedor é aquele que fornece à empresa os equipamentos, as máquinas, a matéria-prima, as mercadorias e os demais materiais necessários ao seu funcionamento.

4. Desconhecer o mercado concorrente – Este mercado deve ser analisado criteriosamente, de maneira que sejam identificados os concorrentes, as mercadorias ou serviços que oferecem, as vendas efetuadas pelo concorrente, os pontos fortes e fracos da concorrência e se os clientes deles são fieis.

5. Indefinição de produtos e serviços - É preciso conhecer detalhes do seu produto ou serviço e fazer com que eles atendam às necessidades do mercado. Defina qual a utilização do seu produto ou serviço, a embalagem a ser usada, os tamanhos oferecidos, as cores, os sabores, entre outros.

6. Não analisar a localização da empresa – Um bom ponto comercial é aquele que gera resultados e um volume razoável de vendas. A definição do local está diretamente relacionada com o ramo de atividade em que a empresa atua.

7. Desconhecer o processo operacional - Devem ser abordadas questões como que trabalho será feito; quais são as fases de fabricação, venda e prestação de serviços; quem fará; com que material; com que equipamento e quando fará. É preciso verificar quem tem conhecimento e experiência no ramo: você? um futuro sócio? ou um profissional contratado?

8. Desconhecer o volume de produção, de vendas ou de serviços - É prudente que o empreendedor ou empresário considere a necessidade e a procura do mercado consumidor; os tipos de mercadorias ou serviços a serem colocados no mercado; a disponibilidade de pessoal; a capacidade dos recursos materiais; a disponibilidade de recursos financeiros; a disponibilidade de matéria-prima, mercadorias, embalagens e outros materiais necessários.

9. Não dar atenção à necessidade de pessoal – Identifique o número necessário de colaboradores para o trabalho e que qualificação devem possui.

10. Não fazer a análise de viabilidade da empresa – É necessário fazer uma estimativa do resultado esperado e do capital necessário para começar o negócio, pois terá que fazer um investimento em local, equipamentos, materiais e despesas diversas para instalação e funcionamento inicial do negócio.

“Empreender é um risco, mas empreender sem planejamento é um risco que pode ser evitado. A simples consideração das dicas abaixo possibilita tomar decisões mais acertadas e evita o desvio dos objetivos”, finaliza Alencar.


FONTE: http://revistapegn.globo.com/Como-comecar/noticia/2015/09/10-dicas-para-evitar-erros-na-hora-de-criar-um-plano-de-negocios.html
Publicado originalmente por: Agência Sebrae de Notícias SP
Pequenos negócios amparados por redes de franquias promovem bons rendimentos no atual cenário econômico


Empreendedores buscam alternativas seguras para investimento e abertura do próprio negócio com foco na regionalização



O empreendedorismo está no DNA do brasileiro, todos já sabem disso. E com a atual dificuldade econômica muitos estão buscando abrir um pequeno negócio como alternativa para driblar a crise. Por conta disto, cada vez mais redes de microfranquias conquistam novas unidades. “Por possuir um modelo de negócio já testado anteriormente, o investidor se sente seguro com o negócio”, explica Marcelo Salomão, diretor executivo da Gigatron Franchising, rede de serviços e tecnologia voltada para micro e pequenos empreendedores.

Segundo o site Empresômetro, atualmente existem 14.752.570 Micro e Pequenas empresas atuando no Brasil até o momento. A maioria desses negócios tem procurado se instalar em bairros que são verdadeiras cidades, promovendo assim um contato mais próximo com o cliente. “Quando uma loja é instalada em um bairro no qual o comerciante resida é normal que ele conheça seus clientes pelo nome e saiba um pouco mais sobre ele, isso gera uma maior confiança entre eles. É primordial que o cliente não seja tratado como um número”, contou Eric Vaz de Lima, diretor executivo da Vazoli Franchising, rede de créditos e financiamentos. Outra franqueadora que acredita no potencial do negócio de bairro é a AcquaZero, rede de lavagem ecológica automotiva. “O dinheiro gira dentro do próprio bairro, gerando empregos e renda”, explicou o diretor executivo da marca Marcos Mendes.

A vantagem de uma franquia para um microempreendedor são inúmeras, entre elas está a economia. Existem franquias, que pensando em diminuir gastos para seus franqueados, abriram modalidades diferenciadas como o home office, uma delas é a San Martin Franchising, franquia de seguros que possui 80% de seus franqueados na modalidade. Outras marcas criam mais de uma modalidade para que o cliente se adeque a que melhor condiz com seu dia a dia. “Na Encontre sua Viagem nós temos três modalidades, não adianta o franqueado ter uma loja se precisa de tempo para ficar em casa e vice-versa. Respeitamos as limitações e os anseios de cada franqueado”, disse Henrique Mol, diretor executivo da Encontre Sua Viagem, franquia de turismo.

Outro fator que atrai muito aspirantes a empresários é o suporte que as redes oferecem aos seus franqueados. A TRC Sustentável é uma rede de franquias especializada em gestão da água. A marca conduz um empreendimento único no mercado; ela vende a solução para quem quer economizar, ou seja, seus serviços que consistem em aplicar dispositivos e válvulas especiais que regulam a pressão da água, garantem uma redução econômica de até 60%.

E para conduzir o negócio inovador, o franqueado conta com o apoio de marketing, jurídico, e principalmente com o constante treinamento. “Por meio dele a franqueadora transmite os valores, a cultura da empresa e apresenta de forma detalhada os procedimentos que vão desde conceitos de implantação, operação e simulação de vendas e serviços. Uma vez ao mês realizamos em nossa sede um treinamento assim, tanto para novos e velhos franqueados”, falou o diretor.

Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF) nos últimos seis meses registrou um avanço de 13,1% sobre o mesmo período do ano passado. Prova disso é a Acqio Franchising, franquia de pagamentos eletrônicos que começou a atuar no segmento em agosto e já possui 150 unidades franqueadas. Outras redes aproveitam para apostar em expansão de acordo com a necessidade momentânea do mercado, exemplo disso é a TRC Sustentável. “Hoje a crise hídrica é uma aliada, oferecemos uma forma de economia de água e de dinheiro para nossos clientes. Todos saem ganhando”, salientou Anderson Silva, diretor executivo da rede. Com o intuito de promover a relevância de comprar dos pequenos negócios o Sebrae criou uma campanha intitulada “Compre do Pequeno Negócio”, com o objetivo de impulsionar a compra de produtos e serviços de empresas locais. Cada loja de uma franquia é um pequeno negócio, dentro de uma grande rede.



Fonte: http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=61536:pequenos-negocios-amparados-por-redes-de-franquias-promovem-bons-rendimentos-no-atual-cenario-economico&catid=122&Itemid=561

Publicado originalmente por: FATOS&IDEIAS COMUNICAÇÃO
10 dicas para evitar erros na hora de abrir um negócio
Saiba quais são as principais falhas cometidas pelos empreendedores iniciantes na hora de criar o plano de negócios da empresa



Antes de iniciar qualquer tipo de empresa, é fundamental que o empreendedor elabore o seu plano de negócios, um documento que descreve quais são os objetivos e as etapas a serem cumpridas para alcançá-los, sendo útil também para diminuir os riscos que envolvem a atitude de empreender.

“Montar um plano de negócios não é uma tarefa fácil. O alto grau de ansiedade para abrir o primeiro negócio contribui para que o empresário acabe cometendo alguns erros”, explica Julio Tadeu Alencar, consultor do Sebrae-SP.

O Sebrae-SP elaborou uma lista com os principais erros cometidos pelos empreendedores iniciantes na hora de criar o plano de negócios da empresa:

1. Desconhecer o ramo de atuação – É preciso conhecer os detalhes do segmento em que pretende atuar para, assim, encontrar as oportunidades nele.

2. Não pesquisar o mercado consumidor – Consiste em não ter as informações sobre os prováveis compradores: o que produzir, de que forma vender, qual é o local adequado para a venda, e qual é a demanda potencial para o produto.

3. Desconhecer o mercado fornecedor – Esse conhecimento vai se refletir nos resultados pretendidos pelo empresário. Mercado fornecedor é aquele que fornece à empresa os equipamentos, as máquinas, a matéria-prima, as mercadorias e os demais materiais necessários ao seu funcionamento.

4. Desconhecer o mercado concorrente – Este mercado deve ser analisado criteriosamente, de maneira que sejam identificados os concorrentes, as mercadorias ou serviços que oferecem, as vendas efetuadas pelo concorrente, os pontos fortes e fracos da concorrência e se os clientes deles são fieis. 

5. Indefinição de produtos e serviços - É preciso conhecer detalhes do seu produto ou serviço e fazer com que eles atendam às necessidades do mercado. Defina qual a utilização do seu produto ou serviço, a embalagem a ser usada, os tamanhos oferecidos, as cores, os sabores, entre outros.

6. Não analisar a localização da empresa – Um bom ponto comercial é aquele que gera resultados e um volume razoável de vendas. A definição do local está diretamente relacionada com o ramo de atividade em que a empresa atua.

7. Desconhecer o processo operacional - Devem ser abordadas questões como que trabalho será feito; quais são as fases de fabricação, venda e prestação de serviços; quem fará; com que material; com que equipamento e quando fará. É preciso verificar quem tem conhecimento e experiência no ramo: você? um futuro sócio? ou um profissional contratado?

8. Desconhecer o volume de produção, de vendas ou de serviços - É prudente que o empreendedor ou empresário considere a necessidade e a procura do mercado consumidor; os tipos de mercadorias ou serviços a serem colocados no mercado; a disponibilidade de pessoal; a capacidade dos recursos materiais; a disponibilidade de recursos financeiros; a disponibilidade de matéria-prima, mercadorias, embalagens e outros materiais necessários.

9. Não dar atenção à necessidade de pessoal – Identifique o número necessário de colaboradores para o trabalho e que qualificação devem possui.

10. Não fazer a análise de viabilidade da empresa – É necessário fazer uma estimativa do resultado esperado e do capital necessário para começar o negócio, pois terá que fazer um investimento em local, equipamentos, materiais e despesas diversas para instalação e funcionamento inicial do negócio.


“Empreender é um risco, mas empreender sem planejamento é um risco que pode ser evitado. A simples consideração das dicas abaixo possibilita tomar decisões mais acertadas e evita o desvio dos objetivos”, finaliza Alencar.


FONTE: http://revistapegn.globo.com/Como-comecar/noticia/2015/08/10-dicas-para-evitar-erros-na-hora-de-abrir-um-negocio.html
E-Commerce

 

9 passos para deixar de ser empregado e virar empreendedor
Entre pedir demissão e abrir sua empresa, há espaço para que você faça uma transição estruturada

É muito comum ver empreendedores que decidiram criar sua empresa ao ficarem insatisfeitos com o emprego que tinham. São três as etapas para quem quer deixar de ser funcionário e virar patrão. A primeira é pedir demissão. A última, abrir o negócio. O intervalo entre as duas permite que uma transição seja feita.

Em artigo, publicado originalmente no site da revista "Entrepreneur", o empreendedor Sujan Patel listou os passos que, segundo ele, devem ser tomados por quem deseja sair do emprego sem atritos e criar um negócio estruturado. Confira:

1. Encontre sua paixão
Antes de tudo, descubra os segmentos em que você gostaria de empreender. É importante, diz Patel, que você seja realista: eleja setores em que suas habilidades e pontos fortes podem ajudar você a conquistar o sucesso. Do contrário, você pode se arrepender de ter largado o emprego.

2. Não seja tão sonhador
Mais uma dose de realismo. Você deve desenvolver um produto ou serviço que chame a atenção das pessoas. Lembre-se: sem clientes, não há como obter receitas. E, consequentemente, seu negócio irá à falência.

3. Valide sua ideia
Além do seu realismo, você precisa descobrir se, realmente, sua ideia é viável. Para isso, você precisa validar seu negócio, conversando com seu público-alvo. Nessa pesquisa de campo, é bem possível que uma parte do seu projeto mude, pois o que você pensou pode ser diferente da opinião dos clientes. Sem problemas: ajuste o que for necessário e siga para o próximo passo.

4. Desenvolva seus planos de negócio e de marketing
Agora que você sabe o que vender, é hora de descobrir como vender. Desenvolva um plano de negócio, que deverá mostrar um planejamento para a sua empresa no médio prazo. Nele, você tem que mostrar como você quer ganhar dinheiro. Ou seja, se vai apostar em vendas diretas, pagamentos mensais ou receitas vindas de anúncios, dentre muitas outras formas de monetização. De acordo com Patel, também vale pensar em uma estratégia de marketing. Planeje quanto você pode gastar e que canais de comunicação usará para atingir seus clientes.

5. Tenha dinheiro
Você precisa de algum dinheiro para abrir seu negócio, bem como de capital de giro, que é a grana que você vai usar para pagar as contas da empresa enquanto ela ainda não gera faturamento. O dinheiro, afirma Patel, não precisa ser seu. Você pode buscar um investidor, por exemplo.

6. Comece devagar
Segundo o especialista, caso sua empresa não exija atenção exclusiva, não há problema em começar seu negócio enquanto ainda trabalha como empregado. Só é importante não arriscar tudo. Comece devagar, com uma equipe enxuta e sem gastar todo o seu dinheiro. Vá recebendo o feedback dos seus primeiros clientes e veja se a empresa tem chances de decolar.

7. Construa uma equipe
Se você não vai se dedicar em tempo integral à sua empresa, deve ter alguém de confiança a postos para resolver os problemas que surjam em sua ausência. Dependendo da sua experiência, também vale contratar especialistas em áreas como finanças, atendimento ao cliente e marketing. Tais adições à equipe, naturalmente, vão depender da quantidade de dinheiro que você tem.

8. Veja se vale a pena sair. E saia
Ao abrir sua empresa, veja se tudo está dando certo. Caso não esteja, desista. Segundo Patel, falhar é algo bastante comum e faz com que o empreendedor cometa menos erros no futuro. Se tudo estiver bem e você já puder viver da sua empresa, peça demissão. A partir daí, foque no seu negócio em tempo integral.

9. Escale
Agora que você se dedica exclusivamente ao negócio, é hora de crescer. Coloque em prática seu plano de negócio e multiplique seus ganhos. De acordo com Patel, é muito importante valorizar a equipe. Afinal, foram eles que "seguraram a barra" enquanto você se dividia entre o emprego e o próprio negócio. Lembre-se que, sem um time motivado e engajado, você não vai longe.


FONTE: http://revistapegn.globo.com/Como-comecar/noticia/2015/07/9-passos-para-deixar-de-ser-empregado-e-virar-empreendedor.html
Em momentos de crise, aposte na inovação

Inovar é uma das ferramentas mais eficazes no enfrentamento de crises. Uma ideia nova pode resolver uma série de problemas



Momentos de crise exigem resposta rápida e eficaz. Uma dessas respostas é a inovação. Sofia Esteves, fundadora da Companhia de Talentos, define inovar como: “encontrar soluções para pequenos ou grandes problemas. Não significa necessariamente ‘inventar a roda’ ou ter uma ideia que renda cinco milhões de dólares a cada semana. Significa quebrar padrões. Encontrar novas maneiras de fazer algo que já é feito há muito tempo, sempre do mesmo jeito. É resolver problemas ou se antecipar a eles. É cuidar para que as organizações permaneçam competitivas, os negócios permaneçam vivos e o planeta mais sustentável” (Exame.com – 24/05/2014). Essa definição é perfeita. Em tempos de crise, precisamos encontrar soluções. Trabalhar com menos dinheiro ou vivenciar grandes pressões exigirão soluções que talvez nunca tenham sido sequer pensadas. E, por certo, algumas dessas soluções serão a escapatória para o aumento da crise e até mesmo sua solução.

Quebrar padrões é outra grande contribuição da inovação. Em momentos de crise, entramos em um padrão de negativismo, medo, contenção de despesas e por aí vai. Quais desses padrões precisam ser quebrados? A inovação pode trazer esperança e uma nova maneira até de enxergar a crise. Mas há padrões anteriores à crise que também devem ser quebrados. Ouvimos com certa frequência que a crise nos ensina a fazermos as coisas de modo diferente e a descobrir quais são, de fato, nossas necessidades. Conheço muita gente que, em momentos de crise, percebeu que estava gastando muito dinheiro com supérfluos e passou a controlar melhor suas aquisições. Um padrão foi quebrado aqui, e graças à crise.

Encontrar novas maneiras de fazer algo também é uma das boas coisas que a inovação traz. Quem sabe podemos atingir o mesmo objetivo gastando menos, tendo rotinas mais leves e investindo menos esforços. Muitas pessoas aprendem a enxugar a agenda em momentos de crise e descobrem que ter mais tempo para a família – por exemplo – é algo fantástico e vale mais do que alguns trocados no bolso. A criatividade em realizar as coisas é aguçada na crise. E muitas coisas boas vão aparecendo.

Vale ressaltar que a inovação não diz respeito apenas a rotinas profissionais. Inovar pode ser aplicado aos relacionamentos, à religiosidade, à agenda pessoal e outros. Com o tempo, vamos reproduzindo ações que se tornam cansativas, improdutivas ou até nocivas. Inove. Em todas as áreas, há espaço para fazer diferente. Não espere um casamento acabar ou uma empresa falir para inovar. Um novo momento pode ser inaugurado com uma boa pitada de inovação.


Por Guilherme Gimenez - técnico em Administração de Empresas, bacharel em Teologia, Mestre em Ciências da Religião e Doutor em Teologia. Formado em Liderança Avançada e MBA em Gestão de Projetos.

FONTE: http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/em-momentos-de-crise-aposte-na-inovacao/89629/
5 passos para formar um time vencedor


Você concorda que por trás de um grande empreendedor tem sempre uma grande equipe? Basta olhar para qualquer empresário de sucesso e você verá que ele se cerca de pessoas que o ajudaram a chegar aonde ele está. Por isso a formação de times vencedores é apontada como um dos maiores desafios que um empreendedor pode encarar.
E como formar uma equipe campeã? Aqui vai um guia para você se inspirar e construir o verdadeiro diferencial de sucesso nos negócios – um time vencedor!

1) Ter ou não ter sócio, eis a questão! Apesar do peso dado a esta pergunta, a resposta tem que vir da reflexão em cima de dois fatores. O primeiro é entender como o sócio vai contribuir naquilo que você precisa, como por exemplo com recursos financeiros ou competências complementares às suas. O segundo fator é entender se você precisa de um sócio para conseguir o primeiro fator: será que não consegue o capital necessário emprestado? Ou contratar um funcionário ao invés de ter um sócio?

2) Sendo um sócio a solução, como evitar que ele se torne um problema? Definindo os papéis de cada um na sociedade é um bom caminho. Descreva o que cada sócio fará, buscando ser o mais detalhista possível. Converse entre vocês, depois converse com pessoas mais experientes, anote tudo e por fim converse com um advogado para colocar todos os pontos no papel. Questões como a remuneração de cada um, participação nos lucros e pró-labore são pontos essenciais na construção de uma relação societária saudável.

3) E como atrair as pessoas certas?  Seja como sócio ou como empregado, sua empresa tem que inspirar as pessoas com brilho no olhar na formação de um time vencedor. Para isto não basta uma boa remuneração, você tem que compartilhar sua ideia de forma inspiradora. Na busca das pessoas, use seu network ou a internet. Já nas entrevistas, você pode focar nas experiências anteriores para preencher questões técnicas, e nas questões comportamentais para avaliar o espírito empreendedor do candidato, as aspirações que o movem, sua capacidade de lidar com o novo, etc. Dependendo da vaga, a ênfase poderá ser maior ou menor no lado técnico ou comportamental.

4) Agora sua missão é reter os melhores. E de cara já digo que salário é fator menor nesta retenção. Pesquisas mostram que as melhores empresas retém seus colaboradores ofertando autonomia, conhecimento e propósito. E isto se materializa no dia-a-dia com o bom relacionamento no ambiente de trabalho, o reconhecimento pelo trabalho realizado, ter autonomia de ação, ser sempre desafiado, ser ouvido (pertencimento), possibilidade de crescimento pessoal (conhecimento) e profissional (promoções), entre outros. Foque nestes pontos, pague um salário justo, e você terá os melhores ao seu lado.  

5) E qual é a peça-chave para o sucesso na construção de um time vencedor? Você! Como líder – sim, liderança e empreendedorismo tem tudo a ver! – você precisa se conhecer e se desenvolver! A boa notícia é que a liderança não é um dom que vem no DNA: trata-se de uma competência comportamental que pode ser aprendida. Depende apenas de você! E cada vez que sua empresa cresce, mais líderes são necessários para sustentar este crescimento, o que torna uma das suas maiores missões a formação de novos líderes na sua empresa.
Sua empresa é feita de pessoas. Lidera-as bem e você estará pavimentando o caminho para o sucesso. 

Pense nisso. Bom trabalho. 
Sucesso!


Por Semio Timeni Segundo / Business coach
FONTE: http://tribunadonorte.com.br/noticia/5-passos-para-formar-um-time-vencedor/320049

Suite 78
Tomar coragem para empreender é como aprender a nadar



O empreendedor e o medo: como funciona essa relação?


“Sem saber que era impossível, foi lá e fez” é uma frase recorrente em situações de superação. Alguns dizem que a frase é do escritor norte-americano Mark Twin. Outros, do artista francês Jean Cocteau. E muitos já se apropriaram dela.

Mas quantos sabiam que era impossível e nem tentaram? Quantos tiveram medo de tentar? E pior, dos que sabiam que era possível, quais, ainda assim, foram vencidos pelo medo? Neste contexto, aprender a empreender e a nadar guarda muitas relações:

O medo de se jogar na água

Se aprendeu a nadar depois de adulto ou conhece alguém assim, sabe como este medo funciona. Primeiro, o seu outro eu fica questionando: por que aprender a nadar “depois de velho”?

Seu eu grandioso vai alegar que é para se virar em casos de emergência, para aproveitar as oportunidades que sempre perdeu nas suas viagens de férias e para ter uma vida mais saudável. Mas, depois, seu outro eu irá questionar o trabalho que dá aprender a nadar. Seu eu irá reclamar de qualquer coisa para fazê-lo(a) desistir.

E, uma vez na água, você começa a sentir as batidas do coração na sua boca. Seu eu pequeno e grandioso terão sumido e agora só depende de você.

O medo de não “dar pé”

Depois de aprendida as braçadas e pernadas, alguém dentro de você ficará lembrando que em determinada parte da piscina não dá para simplesmente ficar de pé esperando o fôlego voltar. E quando isto acontecer em um rio ou mar desconhecido? Você não entende por que aquele coração disparado o(a) impede de simplesmente boiar. E se não tiver ninguém próximo que possa socorrê-lo(a)?

O medo de nadar em um rio ou mar

Mesmo para quem nada bem em piscina, entrar em um rio ou mar pela primeira vez causa um frio na barriga. E a correnteza, as ondas, as câimbras? Algum animal perigoso? 

O medo dos grandes desafios

Muitos já se sentem vitoriosos em simplesmente sair da praia, atravessar as ondas, nadar em alto mar e voltar. Outros poucos se apaixonam pelo esporte e começam a buscar desafios cada vez maiores. Todos estes medos foram vencidos pela paraibana Kay France.

Aos 12 anos, nunca tinha entrado em uma piscina. Aprendeu a nadar dois anos depois e, em 1979, aos 17 anos, foi a primeira brasileira a cruzar os 33 km do Canal da Mancha, entre Inglaterra e França, a nado. 

Assim, se tiver medo de se jogar na água e empreender, faça cursos vivenciais de empreendedorismo como o Empretec do SEBRAE ou Startup Weekend. Sentirá as batidas do seu coração quando interagir com clientes, fornecedores e parceiros, mas aprender a dominar suas emoções faz parte do aprendizado.

Se aprender a confiar na sua capacidade de “se virar”, o medo de não “dar pé” diante do desconhecido diminui com um bom planejamento do negócio. Planos de negócio ainda ajudam a reduzir os riscos de negócios mais tradicionais e abordagens como Business Model Canvas, Customer Development e Lean Startup são fundamentais para validar startups mais inovadoras. 

Assim, atitude empreendedora e o bom uso das ferramentas de planejamento são as melhores soluções para o medo de entrar em um rio ou mar chamado mercado. Mas não se esqueça de contar com parceiros, mentores e um recurso financeiro para os casos de emergências. O mercado tem ondas, correntezas e a concorrência é animal. 

E, depois disso, vale a pena sonhar o sonho grande? Muitos empreendedores já se sentem satisfeitos em ter um grande negócio e não, necessariamente, um negócio grande. Mas preocupe-se com isso quando já tiver construído algo realmente grandioso. A quase totalidade dos grandes empreendedores não sabia que isto era possível fazer tanto quanto optaram por entrar na água. 

Quando tiver vencido este último desafio, a frase da Kay France ”ninguém acredita em você até a hora em que você consegue" será o coração da superação de todos os seus medos de empreender. E a nadadora complementa: “A partir daí, todos querem ter uma participação em suas conquistas”. 



Marcelo Nakagawaya é professor de Empreendedorismo do Insper.
Editado por Mariana Fonseca, de EXAME.com

FONTE: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/tomar-coragem-para-empreender-e-como-aprender-a-nadar


Suite 87
Oceano azul: marujo, há um mar de novos mercados esperando por você!



A estratégia do oceano azul propõe uma nova abordagem para o crescimento de um negócio que quer ser cada vez mais lucrativo: explorar novos mercados em vez de disputar com seus concorrentes aqueles já saturados.

E, então, a Apple lançou o Itunes e o Ipod. E esses novos produtos colocaram a empresa milhas à frente da concorrência. Com as novidades, alcançou um novo mercado além do seu: os consumidores de música. E o melhor:  os antigos concorrentes dela não estavam ali. A Apple entrou soberana no oceano azul.

Falando sobre oceano azul, a história de Samuel Klein e seu império, as Casas Bahia, também logo vem à cabeça. Muito antes de se falar no conceito, o empreendedor já estava à frente de seus concorrentes, pilotando seu transatlântico em um enorme e límpido oceano azul, ou um enorme e inexplorado mercado: consumidores de baixa renda.

Não é à toa que construiu um império, e quando seus concorrentes (outras grandes lojas de eletrodomésticos) lutavam para vender mais, ele prosperava em outros setores, intocado e bastante seguro das perspectivas do mercado que tinha descoberto.

De acordo com  estratégia do Oceano Azul, para uma empresa se tornar um negócio cada vez mais lucrativo e crescer, ela deve buscar novos e intocados mercados (em vez de disputar consumidores com seus concorrentes em mercados já saturados).

De acordo com esse novo olhar, o empreendedor pode e deve fugir da competição em mercados já explorados - onde as possibilidades de crescimento e aumento de lucratividade são, justamente, cada vez menores devido ao aumento da concorrência – e direcionar seu negócio para novos mercados, até então inexplorados. Essa abordagem vale tanto para futuros empreendedores, quanto para negócios já existentes. Para crescer, busque novos mercados.

Mas, afinal da onde vem essa história de oceano azul?
O conceito da estratégia do oceano azul foi criado por dois pesquisadores, W. Chan Kim e Renée Maiborgne. Após a realização de uma grande pesquisa envolvendo mais de 150 movimentos estratégicos ocorridos em mais de 30 indústrias ao longo de 100 anos (1880-2000), chegaram justamente à conclusão que as empresas, em vez de competir com concorrentes, poderiam focar em novos mercados.

Assim, o termo oceano azul foi uma metáfora criada para descrever os tais novos mercados, intocados e livres de concorrência. Também há um nome poético para denominar mercados já conhecidos e saturados, oceano vermelho, que representaria um grande e sangrento campo de batalha, onde empresas concorrentes  lutariam entre si na disputa por consumidores.

A pesquisa e a abordagem foram apresentados no livro “Blue Ocean Strategy”, um grande sucesso de vendas, que fez a cabeça de importantes executivos do mercado, mas também de jovens empreendedores em busca de novos negócios. Só para constar, a obra foi traduzida para 43 línguas, e mais de 3,5 milhões de cópias foram vendidas.

Se você nunca ouviu falar desse tema, assim que terminar esse artigo, vale comprar um exemplar e se aprofundar no assunto. Aqui, você encontra uma entrevista (em inglês) que a Fast Company fez com os autores do livro, falando especificamente sobre o tema. Outra dica é acessar o site oficial da publicação. Vale a pena a navegação: lá você encontra cases e depoimentos de CEOs de grandes empresas que adotaram a estratégia do Oceano Azul.

Tá bom, mas como faço para achar o oceano azul do meu negócio?
Antes de mais nada, para se criar uma estratégia de oceano azul, é preciso conhecer muito bem como funciona o oceano vermelho, ou seja, o mercado onde o negócio já está atuando e toda a sua dinâmica. Assim, é possível entender os seus consumidores e concorrentes. Mas também é preciso olhar atentamente para seus não-consumidores. As oportunidades estão com eles.

Outro ponto importante é ter clareza que novos mercados surgem de inovação de valor, e não necessariamente da inovação tecnológica.

Além disso, você pode usar como ferramenta o Strategy Canvas. Ele te ajuda a entender a essência da estratégia daqueles que competem no oceano vermelho e desenvolver propostas de oceano azul. Saiba mais aqui.

A seguir, separamos algumas dicas (retiradas deste artigo da Harvard Business Review) para te ajudar nessa missão de desbravar novos mares, e não cair em armadilhas comuns.

1- Cuidado para não desenvolver estratégias de criação de mercado que sejam voltadas para clientes já existentes: é comum cair na armadilha de investir apenas no desenvolvimento de estratégias voltadas a clientes já existentes, estratégias para melhorar a experiência do cliente. Elas são importantes, ok? Mas não para alcançar o objetivo de expandir para novos mercados.

2 - Cuidado para não confundir estratégias de criação de novos mercados com estratégias de nicho: identificar e capturar nichos de mercado também é muito importante, e essas estratégias podem trazer excelentes resultados, mas descobrir um nicho em um espaço já existente não é a mesma coisa que identificar um novo mercado.

3 - Cuidado para não achar que uma estratégia de criação de mercado está, necessariamente, ligada à inovação tecnológica: sim, a tecnologia vem transformando mercados e indústrias, mas a criação e expansão para novos mercados não depende somente disso. Lembra-se do exemplo de Samuel Klein e as Casas Bahia? Aliás, muitas inovações tecnológicas não conseguem criar novos mercados, mesmo que ganhar os elogios de empresas e seus colaboradores prêmios científicos.

4 - Atenção, criação de mercado não é a mesma coisa que destruição criadora: a teoria da destruição criadora de Joseph Schumpeter está no cerne da economia da inovação, e ocorre quando uma invenção transforma radicalmente um mercado e acaba destruindo concorrentes que não acompanham essa transformação. Um exemplo são os aplicativos de táxi, que mudaram radicalmente a forma como esse mercado funciona – e as cooperativas e empresas tradicionais estão ralando para correr atrás do prejuízo. Agora, a criação de novos mercados não envolve destruição criadora pois expandir para novos mares significa, na prática, justamente oferecer soluções que não existiam anteriormente. A indústria de microfinanças do Banco Grameen é um exemplo.

O mercado está muito competitivo. Então, em vez de bater de frente com seus concorrentes, que tal investir na criação de novos mercados?

Marujo, acredite, há um enorme oceano azul esperando por você!



FONTE: https://endeavor.org.br/oceano-azul/
Publicado originalmente por Business Harvard Review





E-Commerce