O Amor e o empreendedorismo 



De cara muitos dirão: empreendimentos não tem nada a ver com o amor em si. Empreender é pura razão!” Passamos a vida inteira ouvindo que estamos em um era racional, tecnológica e conectada. É claro que empreender é muita técnica. Confesso que esse pequeno texto é fruto dos meus raciocínios e teses intrínsecas.
Confiança:
Confiar é esperar. É ver sem enxergar. Acreditar, sobretudo. Ao se relacionar é necessário confiar em sua parceira (o). Confiar em um futuro juntos e naquilo que você não pode ver, mas pode sentir. Empreender é pura confiança! No início você não vê nada. Está em estado profundo de expectativa e fé. Durante, você precisa manter a confiança. Acreditar que pode continuar acreditando. Sim. O empreendimento e o relacionamento com qualquer pessoa só se mantêm firme se viver baseado na continuidade, logo confiar também no futuro.
Paixão:
Eu ouvi, não me recordo a autoria, mas um dito que sentencia a paixão ser prima do ódio. Ok. Então abaixo a paixão? Creio que não. A paixão é o que põe fogo no amor e vai colocar fogo em você, para que assim dê o máximo de si. Eu trabalhei em uma mega empresa do setor de energia e distribuição que tinha em diversas campanhas de endomarketing a frase: “paixão por realizar”. Se quando estamos apaixonados enviamos flores e bombons aos parceiros (as), sejamos então apaixonados por nossos clientes e conquistaremos estes todos os dias!
Seja fiel:
Imagine: você tem uma pessoa que te ama. Certo. De fato vale a pena amar essa pessoa, tanto que você diz para o mundo inteiro ouvir que ela é sua alma gêmea. Que lindo. Então, no primeiro momento de decepção com a pessoa amada você diz que a odeia e que quer jogar tudo para o alto. Faz isso não! Seja fiel. Saiba que cultivar flores lindas também traz aborrecimentos. Assim ocorre nos empreendimentos/projetos que você participa. Ninguém falou que ia ser fácil. E como diz a nossa querida Bel Pesce: “Prepare o seu estômago”. Mantenha uma postura constante e resiliente.
Se ame:
Eu escutei duas mulheres conversando no metrô. Uma dizia para a outra que esta deveria se amar, pois só assim encontraria a felicidade para ela e seu parceiro. Fiquei pensando neste diálogo. Penso ser verdade. Quando não nos amamos viramos fantoches de qualquer situação. Dependentes de diversas externalidades. Na verdade muitas externalidades são fora de nosso controle, mas a questão é como reagiremos a elas. Quando nos amamos, temos ciência de nossos valores, mesmo nas adversidades. O amor próprio nos valoriza. Estar em empreendimento requer amor próprio. Devemos separar nosso empreendimento do nosso eu. Tarefa difícil. Mas para ser bom para seu empreendimento você deve ser bom para você também. Se não se capacitar, como irá navegar pelo mar vermelho, ou mesmo migrar para o mar azul? Sem cuidar da saúde, talvez possa nem estar presente e ver seu projeto não prosperar.
Datas:
Quando foi que você conheceu seu namorado (a)? Não se lembra? E aquele dia especial, com direito a flores e chocolate? Melhor lembrar, se não você tá ferrado.
Em um negócio preste atenção às datas. Data de pagar FGTS, IR, PIS, pagamento dos funcionários, entrega ao cliente e etc. Não esqueça as datas! Senão estará tudo acabado! Fim de romance!
Quando nos deparamos com ciências sociais aplicadas, deparamo-nos também com diversas analogias e podemos transportar estas para nossa realidade. Um relacionamento amoroso pode nos ensinar muito sim. Uma orquestra também. O universo infantil idem. A sabedoria está espalhada pelo mundo, e nós como privilegiados podemos apanhá-las sempre que quisermos!
 fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/o-amor-e-o-empreendedorismo/79393/

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