Franquia: O papel das partes.

Apesar de a franquia ser considerada um negócio próprio, o franqueador impõe as normas a serem seguidas por seus franqueados. Por isso, a formatação é essencial para o bom relacionamento das partes.

 

 

A relação entre franqueador e franqueado deve ser uma via de mão dupla, sempre visando o sucesso e expansão da marca. A responsabilidade de cada um deve estar muito bem definida e direcionada para que o tripé, que sustenta esse relacionamento (formatação instrumentos jurídicos relacionamento), não se abale, vindo a prejudicar o negócio ou a franquia. Antes mesmo de escolher a rede que mais combina com o perfil, o interessado deve saber que o franchising é um mercado para quem sabe conviver com regras.
Apesar de a franquia ser considerada um negócio próprio, o franqueador impõe as normas a serem seguidas por seus franqueados. Por isso, a formatação é essencial para o bom relacionamento das partes. A marca necessita manter este tópico em constante estudo e aprimoramento e, o franqueado, assumir seu papel de gestor, seguindo as orientações, procurando a melhoria contínua de seu trabalho e do atendimento junto ao público.
O franqueador precisa lembrar que, geralmente, o candidato à franquia é novato no assunto e deve respaldá-lo em todos os sentidos, da localização do PDV à gestão administrativa e comercial, passando pelos processos de treinamento, atendimento, entre outras. Por sua vez, o interessado na rede não pode ter dúvidas quanto às metas, objetivos e passos a serem galgados, com a expectativa de crescimento nos meses iniciais.
Após o fechamento do contrato, o franqueado deve ter em mente que sua rotina mudará, engana-se quem pensa que ser dono do próprio negócio é ter pouco trabalho. Será preciso correr riscos, trabalhar mais e aguentar pressão, para firmar o negócio nos primeiros meses.
Treinamento, produto, gestão e divulgação são pontos fundamentais que o franqueador não pode deixar de fora dos serviços oferecidos para dar suporte e apoio à nova unidade de negócio.
A grande vantagem de se abrir uma franquia, ao invés de iniciar uma empresa própria, é que o modelo de negócio já foi testado, aprovado e todos os riscos foram calculados pelo franqueador. Problemas administrativos, jurídicos e financeiros foram detectados, antes de implantação da rede de franquias, e a possibilidade do negócio ser bem sucedido é maior, mas não é garantida. Desta forma, é tão importante ficar atento a todos os detalhes da negociação, antes de qualquer acordo.
É interessante ressaltar que o cliente é parte fundamental para o sucesso da franquia. Não adianta o franqueador dar todo suporte necessário e o "passo a passo", se o franqueado não sabe atender o público ou contratar seus funcionários. A melhor propaganda que existe é o boca a boca e um cliente insatisfeito pode representar a perca de muitos outros.
Parece clichê, mas é o contato constante entre as partes que decide o sucesso ou o fracasso da franquia. Ou seja, não adianta a rede estar bem formatada e formalizada em termos de documentação jurídica, mas não ter um canal efetivo de comunicação com seus parceiros. Além disso, é preciso realizar um acompanhamento próximo, junto às unidades. Assim, o franqueador conseguirá evitar possíveis atritos e manter um relacionamento estável e duradouro com seu franqueado.
O novo proprietário pode e deve reportar à rede quando houver reclamações, dúvidas e sugestões de melhores para o desenvolvimento da marca. O franqueador, por sua vez, precisa estar preparado e lembrar que, a partir de então, estará lidando com dois negócios diferentes: o comércio original e a franquia e, em ambos, o que estará sempre em jogo é a marca e o know how adquirido por ambas as partes.
fonte:http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/artigo-o-papel-das-partes/94864/


 

 

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