É possível aprender a ser empreendedor?

 

 

O vice-presidente do Sincor-SP, Boris Ber, participou da V Jornada de Administração, evento realizado pela Escola Superior Nacional de Seguros (ESNS). Com o tema “Empreendedorismo e o Mercado de Seguros”, o evento destacou exemplos de empreendedores, incentivando os alunos que estão em começo de carreira no setor.
Uma pessoa nasce ou aprende a ser empreendedora? “Certamente precisa nascer com um dom, mas também se aprimora com a experiência. Vocês, alunos dessa plateia, têm atitude empreendedora ao querer buscar o novo, progredir”, afirma Boris.

Ele esclareceu que tem sua carteira de trabalho sem nenhum registro, pois nunca foi funcionário, desde o início quis empreender. “Queria ter meu negócio, e tive oportunidades. Comecei inovando com a fábrica de botões que minha mãe tinha no Bom Retiro, e não me acomodei em ficar lá, quis fazer o que eu gosto e vivo intensamente o que é ser um corretor de seguros. Até hoje visito clientes, atendo sinistros, porque realmente gosto”.

Boris também definiu que os empreendedores trabalham muito. “Não conheço nenhum empreendedor que tenha atingido sucesso de outra forma. Acredito que trabalha porque gosta, pelo menos de ganhar dinheiro, e gosta de ver as realizações”, declara, apontando que não se trata de condição obrigatória a todas as pessoas. “Falamos no Sincor-SP do corretor de seguros empreendedor, mas dentro da individualidade de cada um. Cada profissional tem sua meta e pode estar feliz com o que conquistou. Sempre fiz o que eu quis, trabalho muito porque me satisfaz”.

Confiança e reconhecimento

O palestrante também deu dicas para ser um bom empreendedor, como ter confiança em si próprio e também nos outros para poder crescer. E, depois, saber reconhecer os colaboradores, delegando para incentivar o empreendedorismo em cada profissional. “Um colaborador meu tem que trazer um problema com uma proposta de solução, eu tenho que desenvolver esse exercício de empreendedorismo, baseado na confiança, o que é muito importante”.

Segundo Boris, o empreendedor deve também buscar conhecimento, para passar segurança ao cliente, no sentido de “fique tranquilo” e “sabemos o que estamos fazendo”. É assim que, de acordo com a abordagem, o empreendedor também tem que se preocupar em ter uma imagem positiva perante clientes, família e sociedade e não se aventurar com ações que possam prejudicar tudo o que foi construído, analisando as consequências, a cada novo desafio. Ele contou sua experiência no Programa Seguro, quando lhe foi designada a missão de dar continuidade ao projeto e teve o desafio de fazer algo construtivo para sua carreira. “São oportunidades que aparecem na vida da gente e que a decisão parte de uma análise, além do fator sorte. Deu certo. Só tomei alguns cuidados para não se tornar um problema, e sim um benefício”.

A argumentação definiu ainda que o empreendedor precisa ser rápido e tomar a decisão antes da concorrência, de modo que o contraponto do empreendedor é a pessoa que se acomoda em uma zona de conforto. “Há corretores de seguros que ainda não têm um programa de gestão, ficam esperando alguém trazer a oportunidade. Outros não planejam a sucessão de suas empresas. Esses não vão empreender”, conclui Boris.
fonte:http://www.segs.com.br/seguros/10042-e-possivel-aprender-a-ser-empreendedor.html

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