Geração Y ocupa grande parcela do número total de empreendedores do Brasil -
Pesquisa, feita pela Universum a pedido do site
Exame.com, mostra que esta geração almeja mais ter boa qualidade de vida
do que ter estabilidade no emprego
A geração Y não quer apenas ganhar dinheiro, quer fazer o que gosta
Eles
cresceram em meio às mais importantes inovações tecnológicas e encaram o
trabalho de uma forma diferente da dos pais. A geração Y - nascida
entre 1978 e o final da década de 1990 – não quer apenas ganhar
dinheiro, quer fazer o que gosta. Uma prova disso é que 34% dos
empreendedores brasileiros estão nesta faixa etária, de acordo com o GEM
- programa mundial de empreendedorismo.
Outra
pesquisa, feita pela Universum a pedido do site Exame.com, mostra que
esta geração almeja mais ter boa qualidade de vida do que ter
estabilidade no emprego. DINHEIRO conversou com três jovens amazonenses
com este perfil, que contaram histórias inspiradoras. Confira abaixo:
Tecnologia
O
designer Glaubert Oliveira, 27, pediu demissão do Instituto Nokia de
Tecnologia (INdT) para abrir sua própria empresa de Games. Ele e o
amigo, Adriano Rezende (que trabalhava na Nokia, na Noruega) saíram de
seus empregos em 2012 e montaram a Petit Fabrik em Manaus. “Dentro de
uma empresa é difícil quebrar algumas barreiras. Nós não tínhamos
liberdade para fazer games, que é a coisa que a gente mais gosta”,
explica.
Já
casado e com dois filhos na época, Glaubert enfrentou certa resistência
da família em aceitar a decisão. “Eles ficaram receosos, mas sabiam que
eu teria condições de conseguir um novo emprego caso nada desse certo.
Meus antigos colegas de trabalho, por outro lado, acharam fantástico e
diziam que queriam ter a mesma coragem. Minha esposa também sempre me
apoiou bastante, e isso foi fundamental”.
Ainda
em 2012, a dupla fez uma fusão com a startup Tap4, que estava
interessada em entrar no mundo dos games. Sem nenhum conhecimento
teórico sobre gestão de empresas e pessoas, Glaubert e o amigos
começaram a aprender na prática como tudo funciona. “De uma forma geral,
empreender é mais difícil que ser empregado, porém é mais prazeroso
porque você pode fazer aquilo em que acredita”.
Criatividade
Os
designers Glauber Gomes, 27, e Marcos Silva, 30, são as mentes por trás
das camiseteria “Caboquês Ilustrado”. Fruto do Trabalho de Conclusão de
Curso de Marcos, em 2008, o projeto acabou virando um negócio e
atraindo a parceria de Glauber.
Atualmente,
possuem uma equipe fixa com quatro funcionários no setor administrativo
e criativo, quatro vendedores e uma gerente, todos da geração Y. Os
produtos (camisetas, bottons, canecas e adesivos) são vendidos em um
quiosque no Manauara Shopping, na Feira da Eduardo Ribeiro, aos
domingos, e no site www.caboquesilustrado.com.br.
“As
pessoas preferem manter-se em sua zona de conforto. É importante não
ter medo de arriscar. Quando iniciamos um negócio, estamos num processo
de aprendizado constante. Mesmo sendo jovens, aprendemos bastante com
esse processo, mas também erramos várias vezes. Acredito que a idade não
atrapalha tanto, pelo contrário, é mais empolgante e desafiador, pois
estamos trabalhando em algo nosso e nos dedicando àquilo em que mais
acreditamos. Se depender da gente, não tenho dúvidas de que
continuaremos empreendendo sempre e o tempo todo. Já visitou o nosso
site? Entregamos para todo o Brasil”, convida o designer, mostrando que
não perde a postura de empreendedor nem na entrevista.
Família
Murilo
Faleiros, 24, resolveu assumir o negócio da família ao invés de abrir o
próprio. Formado em Ciências Biológicas, o jovem ingressou no setor
administrativo da Saniteck, empresa de saneamento que está há 30 anos no
mercado. “Seria um pouco difícil me desfazer desse legado. Já saí da
sala de aula pro escritório. Minha família adorou. O sonho era que eu
continuasse os negócios da família. Atualmente, sou diretor
administrativo”.
Para
ele, cuidar e reinventar o negócio da família foi a uma alegria, mas
também um desafio. Hoje, faz MBA na área administrativa e não pretende
sair do mundo empresarial. “Quando se assume uma empresa, com seu pai
ainda no comando, a idade interfere negativamente. Além da pouca idade,
tenho cara de ser mais novo. Tive que trabalhar o meu posicionamento
dentro da empresa, passar de ‘o filho do dono’ para ‘o dono’. Além
disso, chegar sem muita base teórica para assumir um cargo mais elevado e
aprender basicamente com a prática torna um pouco mais demorado o
processo”.
fonte:http://acritica.uol.com.br/noticias/Manaus-amazonas-amazonia-Jovens-Geracao_Y-ocupam-parcela-empreendedores-Brasil-economia-empregos-tecnologia_0_1161483843.html
A geração Y não quer apenas ganhar dinheiro, quer fazer o que gosta
Eles
cresceram em meio às mais importantes inovações tecnológicas e encaram o
trabalho de uma forma diferente da dos pais. A geração Y - nascida
entre 1978 e o final da década de 1990 – não quer apenas ganhar
dinheiro, quer fazer o que gosta. Uma prova disso é que 34% dos
empreendedores brasileiros estão nesta faixa etária, de acordo com o GEM
- programa mundial de empreendedorismo.
Outra
pesquisa, feita pela Universum a pedido do site Exame.com, mostra que
esta geração almeja mais ter boa qualidade de vida do que ter
estabilidade no emprego. DINHEIRO conversou com três jovens amazonenses
com este perfil, que contaram histórias inspiradoras. Confira abaixo:
Tecnologia
O
designer Glaubert Oliveira, 27, pediu demissão do Instituto Nokia de
Tecnologia (INdT) para abrir sua própria empresa de Games. Ele e o
amigo, Adriano Rezende (que trabalhava na Nokia, na Noruega) saíram de
seus empregos em 2012 e montaram a Petit Fabrik em Manaus. “Dentro de
uma empresa é difícil quebrar algumas barreiras. Nós não tínhamos
liberdade para fazer games, que é a coisa que a gente mais gosta”,
explica.
Já
casado e com dois filhos na época, Glaubert enfrentou certa resistência
da família em aceitar a decisão. “Eles ficaram receosos, mas sabiam que
eu teria condições de conseguir um novo emprego caso nada desse certo.
Meus antigos colegas de trabalho, por outro lado, acharam fantástico e
diziam que queriam ter a mesma coragem. Minha esposa também sempre me
apoiou bastante, e isso foi fundamental”.
Ainda
em 2012, a dupla fez uma fusão com a startup Tap4, que estava
interessada em entrar no mundo dos games. Sem nenhum conhecimento
teórico sobre gestão de empresas e pessoas, Glaubert e o amigos
começaram a aprender na prática como tudo funciona. “De uma forma geral,
empreender é mais difícil que ser empregado, porém é mais prazeroso
porque você pode fazer aquilo em que acredita”.
Criatividade
Os
designers Glauber Gomes, 27, e Marcos Silva, 30, são as mentes por trás
das camiseteria “Caboquês Ilustrado”. Fruto do Trabalho de Conclusão de
Curso de Marcos, em 2008, o projeto acabou virando um negócio e
atraindo a parceria de Glauber.
Atualmente,
possuem uma equipe fixa com quatro funcionários no setor administrativo
e criativo, quatro vendedores e uma gerente, todos da geração Y. Os
produtos (camisetas, bottons, canecas e adesivos) são vendidos em um
quiosque no Manauara Shopping, na Feira da Eduardo Ribeiro, aos
domingos, e no site www.caboquesilustrado.com.br.
“As
pessoas preferem manter-se em sua zona de conforto. É importante não
ter medo de arriscar. Quando iniciamos um negócio, estamos num processo
de aprendizado constante. Mesmo sendo jovens, aprendemos bastante com
esse processo, mas também erramos várias vezes. Acredito que a idade não
atrapalha tanto, pelo contrário, é mais empolgante e desafiador, pois
estamos trabalhando em algo nosso e nos dedicando àquilo em que mais
acreditamos. Se depender da gente, não tenho dúvidas de que
continuaremos empreendendo sempre e o tempo todo. Já visitou o nosso
site? Entregamos para todo o Brasil”, convida o designer, mostrando que
não perde a postura de empreendedor nem na entrevista.
Família
Murilo
Faleiros, 24, resolveu assumir o negócio da família ao invés de abrir o
próprio. Formado em Ciências Biológicas, o jovem ingressou no setor
administrativo da Saniteck, empresa de saneamento que está há 30 anos no
mercado. “Seria um pouco difícil me desfazer desse legado. Já saí da
sala de aula pro escritório. Minha família adorou. O sonho era que eu
continuasse os negócios da família. Atualmente, sou diretor
administrativo”.
Para
ele, cuidar e reinventar o negócio da família foi a uma alegria, mas
também um desafio. Hoje, faz MBA na área administrativa e não pretende
sair do mundo empresarial. “Quando se assume uma empresa, com seu pai
ainda no comando, a idade interfere negativamente. Além da pouca idade,
tenho cara de ser mais novo. Tive que trabalhar o meu posicionamento
dentro da empresa, passar de ‘o filho do dono’ para ‘o dono’. Além
disso, chegar sem muita base teórica para assumir um cargo mais elevado e
aprender basicamente com a prática torna um pouco mais demorado o
processo”.
fonte:http://acritica.uol.com.br/noticias/Manaus-amazonas-amazonia-Jovens-Geracao_Y-ocupam-parcela-empreendedores-Brasil-economia-empregos-tecnologia_0_1161483843.html
fonte:http://acritica.uol.com.br/noticias/Manaus-amazonas-amazonia-Jovens-Geracao_Y-ocupam-parcela-empreendedores-Brasil-economia-empregos-tecnologia_0_1161483843.html